Mato Grosso, Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024     
Novo Portal
Site destaca pesquisa da Unemat para mapear número de infectados por Covid no estado
MEDIDAS COVID-19
Site destaca pesquisa da Unemat para mapear número de infectados por Covid no estado
09/07/2020 11:53:14
por Danielle Tavares, com Vinicius Bruno (site O Livre)
Foto por: Ednilson Aguiar/O Livre

Matéria publicada no site “O Livre” destaca que Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pode destinar parte de seu orçamento para financiar um estudo que revelará o número de contaminados pelo novo coronavírus no estado, mais próximo do real. A pesquisa deve criar um raio-x da epidemia provocada pela Covid-19 e seria feita por amostragem.

De acordo com o veículo de comunicação, a ideia é fazer um inquérito de soroprevalência no Estado, realizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em conjunto com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Um empenho de pesquisa que custaria em torno de R$ 6 milhões, conforme estimou a doutora Ana Claudia Pereira Trettel, virologista, epidemiologista e professora-adjunta da Unemat.

Ana Claudia Pereira Trettel, virologista, epidemiologista e professora da Unemat em Tangará da Serra

Segundo ela, a proposta das universidades é fazer o inquérito epidemiológico em sete cidades polos: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Garças e Sinop.

Se o trabalho fosse limitado a estas cidades, o custo da pesquisa ficaria na casa dos R$ 700 mil. Com a possibilidade de um financiamento vindo da Assembleia Legislativa, a pesquisadora garante: “as duas universidades têm expertise e profissionais que podem, em conjunto, realizar a pesquisa. O que não temos são os recursos para fazer a aquisição dos equipamentos de proteção individual e os insumos laboratoriais para poder fazer a testagem”.

Resultado da pesquisa ajudaria autoridades a definir medidas mais eficazes de combate ao contágio e a liberar comunidades que estão mais à salvo do vírus.

PARA QUE SERVE A PESQUISA?

Ana Trettel explica que as informações colhidas no inquérito epidemiológico vão dar uma real noção de quanto o vírus se espalhou pelo Estado, o que permitiria ações de combate mais efetivas. “A proposta inicial era fazer três ondas, para saber se subiu ou desceu a infecção. E, a partir disso, a Secretaria de Estado de Saúde poderia organizar ações mais restritivas ou, talvez, ações que pudessem ir liberando determinadas regiões”.

Sobre o valor a ser investido, ela lembra que a principal variável é o preço dos testes – que custa em média R$ 200 por pessoa. Outros fatores que pesam no orçamento são: transporte, deslocamento das equipes e insumos laboratoriais.

Para Lúdio Cabral o inquérito de soroprevalência é importante porque vai apontar para um número real de infectados, o que permitirá conhecer a evolução da curva de contágio. “Se conseguirmos realizar o inquérito de soroprevalência em Mato Grosso, conseguiremos saber com antecedência quando a epidemia atingirá o pico e começará a descida. Com isso, as medidas de combate à covid podem ser tomadas com base em projeções mais precisas”, ele pontua.

Veja matéria completa em: olivre.com.br

 

Salvar esta página   Imprimir notícia   Enviar notícia por e-mail Visitas: 24604 | Impressões: 138861
Compartilhar no Facebook

Notícias relacionadas

  • Nenhuma notícia relacionada