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Egresso da Unemat tem poemas selecionados em Portugal
PRODUÇÃO LITERÁRIA
Egresso da Unemat tem poemas selecionados em Portugal
05/08/2015 15:34:39
por Lygia Lima

O egresso em Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Pontes e Lacerda, Vagner Vainer Teixeira Braz tem pela segunda vez poemas selecionados para publicação da VII Antologia de Poetas Lusófonos, Editora Folheto Edições & Design da cidade de Leiria em Portugal.

A Editora Folheto Edições & Design foi criada em Fevereiro de 2003 e já produziu mais de três centenas de livros, dezenas de catálogos, revistas, brochuras, cartazes e jornais. 

 O poeta mato-grossense participou dessa edição com os poemas: “Do Mato Grosso”, “Tempo”, “Ninguém Vê”, “Princesinha do Guaporé” e “Na Poesia de Seus Olhos” (foi dedicada a professora da Unemat, Jocilaine Garcia).

Biografia – Vagner Vainer nasceu em julho de 1992 no município de Pontes e Lacerda – MT, é graduado em Letras pela Unemat, do campus de sua cidade natal. Literatura, História e Memória Cultural pontuam sua linha de pesquisa. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Criação Literária e seus principais temas são: a tragédia, o trágico, poesia livre, homem, morte, e, coletividade e subjetividade. Já participou de concursos nacionais e internacionais de Poesia e antologias. 

DO MATO GROSSO

Sou ponteslacerdense

Revestido de terras

Pretas

Vermelhas

Roxas

Alagadas

Secas

Na natureza do Mato Grosso

Feita de rios

Das misturas de aldeias

De povos que cantam e choram

A história terrena

Que a vida excita

Que o indivíduo rejeita

Que a alma satiriza

E o Homem lacrimeja

 

TEMPO

Eu sou Fenômeno de Sonhos prosseguidos

Temporadas intuídas

Tentames que não vivi

Tempos que já esqueci

Tempo... Tempo... Tempo...

Dentro dele vivemos...

Em árduos epílogos

Dentro dele choramos...

Em admiráveis Artes

Sinto-me vago de Naturezas que não conheci

 

NINGUÉM VÊ

Na minha alma brotou

A arte da vida

E hoje tenho honra

De ser desta terra mato-grossense

Na estrada do Homem

Caminho sem chorar

Água, comida e você

Grita e ninguém vê

Que o amor chega

Senta e ninguém ouve

Mas, porém, portanto

Acaba e só eu ouço

Sinto, choro e ninguém vê!

 

PRINCESINHA DO GUAPORÉ

Uma Cidade...

Do Homem... Da Mulher...

Do pequeno... Do grande...

Com o sorriso de todas as cores

A habituar-se a margem do Rio Guaporé

Sem medo do trabalho e do cansaço

 

No Brasil um sonho

No Mato Grosso uma realização

Em Pontes e Lacerda um ponto de interrogação

No dia a dia das pessoas

Que começa desenvolver-se pela luta

Com fé na ordem e esperança no progresso!

 

NA POESIA DE SEUS OLHOS

Dedicado a minha amiga Dra. Jocilaine Garcia, idealmente bela.

 

A solidão me dá medo...

Mas gosto mesmo é da Amizade;

Já que ela me dá existênciamento

Fazendo-me viver...

Esse sentimento de grande afeição

Percebidas na profundeza do humano

Caráter de respeitamento por você!

Historio esses versos,

Na poesia de seus olhos...

Olhos? Azuis-celestes!

Olhares? Inteligência penetrante!

Olhar? Sagacidade e perspicácia!

Que ilumina e guia o vivênciamento...

Mulherão? Expressão de amabilidade e simpatia!

Mulheraça? Do sorriso silencioso e discreto!

Mulher? Charmosa e atraente!

Que apresenta beleza singela e sutil...

Idealmente bela!

 

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