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Egresso da Unemat tem poemas selecionados em Portugal


O egresso em Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Pontes e Lacerda, Vagner Vainer Teixeira Braz tem pela segunda vez poemas selecionados para publicação da VII Antologia de Poetas Lusófonos, Editora Folheto Edições & Design da cidade de Leiria em Portugal.



A Editora Folheto Edições & Design foi criada em Fevereiro de 2003 e já produziu mais de três centenas de livros, dezenas de catálogos, revistas, brochuras, cartazes e jornais. 



 O poeta mato-grossense participou dessa edição com os poemas: “Do Mato Grosso”, “Tempo”, “Ninguém Vê”, “Princesinha do Guaporé” e “Na Poesia de Seus Olhos” (foi dedicada a professora da Unemat, Jocilaine Garcia).



Biografia – Vagner Vainer nasceu em julho de 1992 no município de Pontes e Lacerda – MT, é graduado em Letras pela Unemat, do campus de sua cidade natal. Literatura, História e Memória Cultural pontuam sua linha de pesquisa. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Criação Literária e seus principais temas são: a tragédia, o trágico, poesia livre, homem, morte, e, coletividade e subjetividade. Já participou de concursos nacionais e internacionais de Poesia e antologias. 



DO MATO GROSSO



Sou ponteslacerdense



Revestido de terras



Pretas



Vermelhas



Roxas



Alagadas



Secas



Na natureza do Mato Grosso



Feita de rios



Das misturas de aldeias



De povos que cantam e choram



A história terrena



Que a vida excita



Que o indivíduo rejeita



Que a alma satiriza



E o Homem lacrimeja



 



TEMPO



Eu sou Fenômeno de Sonhos prosseguidos



Temporadas intuídas



Tentames que não vivi



Tempos que já esqueci



Tempo... Tempo... Tempo...



Dentro dele vivemos...



Em árduos epílogos



Dentro dele choramos...



Em admiráveis Artes



Sinto-me vago de Naturezas que não conheci



 



NINGUÉM VÊ



Na minha alma brotou



A arte da vida



E hoje tenho honra



De ser desta terra mato-grossense



Na estrada do Homem



Caminho sem chorar



Água, comida e você



Grita e ninguém vê



Que o amor chega



Senta e ninguém ouve



Mas, porém, portanto



Acaba e só eu ouço



Sinto, choro e ninguém vê!



 



PRINCESINHA DO GUAPORÉ



Uma Cidade...



Do Homem... Da Mulher...



Do pequeno... Do grande...



Com o sorriso de todas as cores



A habituar-se a margem do Rio Guaporé



Sem medo do trabalho e do cansaço



 



No Brasil um sonho



No Mato Grosso uma realização



Em Pontes e Lacerda um ponto de interrogação



No dia a dia das pessoas



Que começa desenvolver-se pela luta



Com fé na ordem e esperança no progresso!



 



NA POESIA DE SEUS OLHOS



Dedicado a minha amiga Dra. Jocilaine Garcia, idealmente bela.



 



A solidão me dá medo...



Mas gosto mesmo é da Amizade;



Já que ela me dá existênciamento



Fazendo-me viver...



Esse sentimento de grande afeição



Percebidas na profundeza do humano



Caráter de respeitamento por você!



Historio esses versos,



Na poesia de seus olhos...



Olhos? Azuis-celestes!



Olhares? Inteligência penetrante!



Olhar? Sagacidade e perspicácia!



Que ilumina e guia o vivênciamento...



Mulherão? Expressão de amabilidade e simpatia!



Mulheraça? Do sorriso silencioso e discreto!



Mulher? Charmosa e atraente!



Que apresenta beleza singela e sutil...



Idealmente bela!



 


Por: Lygia Lima