A ideia de celebrar o Dia da Mulher surgiu no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e de trabalho e pelo direito ao voto. As manifestações uniam lutas por igualdade de direitos políticos, econômicos, sociais e trabalhistas para as mulheres. Em 1910, durante uma conferência internacional de mulheres em Copenhague, na Dinamarca, foi estabelecido o Dia Internacional da Mulher, celebrado no ano seguinte no dia 19 de março, por meio de numerosas manifestações em países como Alemanha, Áustria-Hungria, Dinamarca e Suíça. Posteriormente, na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, colaborando com o início da Revolução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917, foi instituída como Dia Internacional da Mulher entre o movimento internacional socialista. Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século até a década de 1920, tendo sido esquecido por longo tempo e sendo recuperado pelo movimento feminista na década de 1960.
Em 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. Desde 1996, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento da Mulher (ONU Mulheres) escolhe temas oficiais para o Dia Internacional da Mulher, e o tema de 2016 é ‘Planeta 50-50 até 2030: Intensifique a igualdade de gênero’, em referência à Agenda 2030 de Desenvolvimento, que inclui como meta a igualdade de gênero na sociedade, na política, na economia e no trabalho.
Com números e exemplos de transformação, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) celebra o Dia Internacional da Mulher mostrando que está cada vez mais perto de atingir a igualdade de gêneros no meio acadêmico.
A atual reitora da Instituição é uma mulher, professora Ana Maria Di Renzo, mas a Unemat já foi comandada por outras mulheres: Ilma Machado e Rosa Maria da Cunha Garcia já estiveram à frente da Universidade. Antes de se tornar Universidade, a Instituição já foi gerida por mulheres em três momentos: pela coordenadora Neuza Benedita da Silva Zattar, em 1989; e pelas diretoras Miriam Benedita Moreira Menezes, em 1980, e Olga Maria Castrillon Mendes Araújo, em 1983.
Mas os quadros de alunos, professores e funcionários da Unemat também podem se orgulhar de refletirem a transformação que a busca pela igualdade de gênero vem promovendo pelo País e pelo mundo: 56% dos estudantes universitários são mulheres; 38% dos cargos de gestão da Unemat são exercidos por mulheres, sendo que 47% dos profissionais técnicos da Instituição são do gênero feminino. Dentre os professores, as mulheres são 52% dos mestres e 49% dos doutores da Universidade.
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30/07/2021
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