A reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Ana Di Renzo, e os pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação, Rodrigo Zanin; de Extensão e Cultura, Alexandre Porto; e de Administração, Valter Danzer prestigiaram a abertura da exposição Hemma-Thomas na noite de ontem (20) em Cuiabá. A mostra organizada pelo Centro de Referência em Direitos Humanos Professora Lúcia Gonçalves (CRDH), do município de Cáceres, aborda a violência contra mulheres e crianças através da arte denúncia dos artistas plásticos MiHell, Bosquê e Neuracy Pedra, a Ita.
As 30 telas e quatro gravuras que ficarão expostas até o dia 22 de novembro no Museu de Arte de Mato Grosso são resultado do trabalho destes três artistas engajados, há alguns anos, em causas de direitos humanos. Além das obras, espaços sensoriais mostraram ao público, de maneira diferenciada, a realidade que assombra vários lares brasileiros.
Impactantes e inquietantes, entre outros adjetivos mais perturbadores, foram os termos citados pelos visitantes que apreciavam a temática forte da Exposição Hemma-Thomas. Ita retratou em suas telas as mazelas de mulheres reais, assim como MiHell retratou em sua obra histórias verídicas de violência contra mulheres e crianças. Bosquê provocou reflexões através de seus traços baseados na realidade da sociedade em que vive.
O trabalho em si, exposto em Hemma-Thomas, não mexeu apenas com o público, mas também com seus criadores. Nas telas de Ita a presença das borboletas foi a forma como a artista encontrou de mostrar a transformação das mulheres que retratou com o intuito de alertar para o problema. MiHell conta que as mesmas histórias que o inspiraram o fizeram ter inúmeros pesadelos a cada tela que pintou. E Bosquê escolheu a temática por acreditar que o trabalho dos artistas seja necessário como propulsor de reflexões da sociedade por ela mesma.
A exposição surreal Hemma-Thomas é coordenada pela professora Edna Sampaio do CRDH/Unemat. De acordo com a reitora, Ana Di Renzo, essa exposição provoca e trabalha a sensibilidade do ser humano. “Além de apoiar, a Universidade precisa fomentar a prática de linguagem através da cultura que não só enaltece o belo, mas que denuncia a nossa realidade,” afirmou Ana Di Renzo.
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30/07/2021
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