Pegadas na Floresta. Este é o nome do livro que será lançado nesta
sexta-feira(26/11) pelo professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) Fiorelo Picoli. Completando a série Amazônia,a obra será apresentada às 9h30 no anfiteatro da Unemat , no Campus Universitário de Sinop.
Formado em Administração de Empresas, Fiorelo Picoli é doutor em Administração e Direção de Empresa pela Universidade de Léon, na Espanha.
O livro Pegadas na Floresta é o último de uma série que trata especificamente sobre a Amazônia e a exploração da floresta. Tendo publicado três outras obras: Amazônia: do mel ao sangue - os extremos da expansão capitalista; Amazônia: a ilusão da terra prometida e Amazônia: o silêncio das árvores - uma abordagem sobre a indústria de transformação de madeiras, a série foi concluída, mas segundo Picoli, os estudos a respeito do tema continuarão. “Tenho muito interesse sobre a Amazônia. Por ela ser grande e pouco estudada. Vou continuar minhas pesquisas para posterior publicação”, afirmou.
Fiorelo já foi constatado por uma editora para posterior publicação de todas as suas obras. “Estou aguardando uma negociação. Se for interessante estou aberto para um diálogo, mas por enquanto vou aproveitar as férias a partir de dezembro para divulgar meu trabalho no Sul do país”, declara.
De acordo com o professor, o tema Amazônia desperta muito interesse tanto em nível nacional quanto internacional e isso facilita o seu trabalho de divulgação. Porém, como mora no Norte mato-grossense, estando conseqüentemente distante dos grandes centros editoriais, o pesquisador teve que custear a publicação das suas obras.
“No início temi não cubrir sequer os gastos, mas surpreendentemente
descobri que além do prazer em ter um livro publicado com produção
independente tive até retorno financeiro”, declarou Picoli.
No livro Pegadas na Floresta, Fiorelo trata sobre o processo de expansão capitalista da Amazônia legal brasileira que serve ao mercado mundial. De acordo com o pesquisador, o projeto instalado apresenta-se em duas fases: na primeira, a indústria de transformação de madeireira faz o aproveitamento econômico das árvores e, na segunda, efetiva-se a entrada das monoculturas.
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