O acadêmico de Enfermagem do campus da Universidade do Estado de Mato Grosso em Tangará da Serra Leonir Evandro Zenazokenae, indígena na etnia Haliti-Paresí realizou durante o mês de julho estágio no Instituto Oswaldo Cruz e Instituto Vital Brazil no Rio de Janeiro.
O acadêmico cursa o 7º semestre e realiza atividades como voluntário de iniciação científica há um ano no projeto de pesquisa “Pólo de pesquisa clínica em hantavírus: contribuições da enfermagem” sob orientação da professora Ana Cláudia Pereira Terças. O estágio foi possível graças a parceria do projeto de pesquisa com essas instituições de pesquisa. O aluno foi escolhido para participar da atividade em razão do seu desempenho nas atividades de iniciação científica.
No Instituto Oswaldo Cruz, Leonir realizou treinamento no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses sob a coordenação da equipe da doutora Elba Lemos e desempenhou as atividades relacionadas à biossegurança em laboratórios de referência e de pesquisa, além dos testes sorológicos IgM, IgG, Imunofluorescencia e testes moleculares (PCR) para hantaviroses.
Já no Instituto Vital Brazil (Niterói) as atividades foram desenvolvidas junto a equipe do doutor Luis Eduardo Cunha, e possibilitou acesso a todo o processo de produção de soros contra animais peçonhentos, incluindo visita a fazenda Vital Brazil. O acadêmico também pode integrar a equipe de médicos e enfermeiros que participou da capacitação para acidentes com animais peçonhentos ofertado pelo Ministério da Saúde.
Ao retornar a Tangará da Serra Evandro relata que “a oportunidade de vivenciar essas capacitações e estágios foram de grande relevância, pois tive acesso a informações de agravos que ocorrem em nossa região. Em relação a hantavirose pude vivenciar os métodos e as dificuldades do diagnóstico em um laboratório de referência e assim compreender essa realidade, podendo orientar a população sobre os motivos da demora do teste confirmatório. Já no instituto Vital Brazil e treinamento do Ministério da Saúde tive acesso desde o processo de produção\distribuição do soro até o manejo clínico das vítimas de acidentes por animais peçonhentos. Ressalto que o intercâmbio com instituições e profissionais de renome possibilitaram a ampliação da minha visão sobre a importância de novas pesquisas em nosso país”.
A orientadora do acadêmico na pesquisa científica, professora Ana Cláudia destaca que as parcerias são primordiais para o desenvolvimento tecnológico e científico em Mato Grosso. “Além da descoberta de novos talentos para pesquisa, a inserção social e científica de alunos indígenas é um orgulho para nossa universidade, pois somente através da educação as iniquidades serão superadas”, avalia.
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30/07/2021
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