O debate no último dia do Encontro Acadêmico teve ao menos um consenso: o processo de expansão da Unemat foi importante pra democratização do ensino superior em Mato Grosso, mas o importante agora é dar prioridade à estruturação dos cursos existentes nos 11 campi universitários. Após fazer um histórico do surgimento da Universidade, o reitor Taisir Karim disse que atuação da Unemat tem permitido a formação de professores e profissionais em todos os municípios de MT.
Ele falou sobre a transformação silenciosa que ocorre na Universidade, fruto de uma política de qualificação docente que teve início no começo década de 90.
“Na última década o quadro docente da Universidade deu salto qualitativo expressivo: em 1997 tínhamos apenas um doutor efetivo, hoje temos 23. No mesmo ano, o número de mestres era de 16, atualmente temos 171”, enfatiza Karim.
Taisir lembrou também das obras de construção do ginásio poliesportivo e da vila olímpica, na área da futura cidade universitária do campus de Cáceres, com previsão de conclusão para julho de 2005, e o investimento de R$ 1,5 milhão na compra de livros para as bibliotecas da Universidade. “A editora da Unemat tem trabalhado dia e noite pra dar conta de publicar o trabalho de professores, isso reflete a boa produção científica da Instituição”, complementa.
Ao lado do reitor na mesa-redonda de tema “A Unemat e sua possibilidades”, o coordenador do campus de Sinop, Aumeri Bampi, mencionou como exemplo de consolidação de um projeto de universidade o recente reconhecimento de cursos dado pelo Conselho Estadual de Educação. “O recredenciamento da Universidade reflete um trabalho que vem sendo feito há mais de cinco anos”, confirma.
Reivindicações
Com o encerramento da mesa e a abertura dos debates com a platéia, estudantes de diversos campi se revezaram em reivindicações específicas, demonstrando que atualmente a estruturação dos cursos é um consenso no meio acadêmico e prioridade da administração superior.
Ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unemat, Edno Damascena defende uma articulação estudantil baseada na participação de acadêmicos de todos os campi universitários ao reivindicar melhores condições de ensino. A construção de restaurantes universitários seria um dos itens na lista dos estudantes.
Segundo Bampi, um fator que colabora com o fortalecimento das ações institucionais é a participação ativa dos acadêmicos. No entanto, diz que a voz do segmento estudantil deve ecoar com mais intensidade nos espaços representativos da Universidade.
“Os estudantes têm uma história significativa de participação nos conselhos e com o voto universal, um processo que precisa se intensificar cada vez mais”, recomenda.
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