O Núcleo de Estudos sobre Educação, gênero, raça e alteridade (Negra) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) recebeu ontem (25) o Prêmio Camélia da Liberdade 2014/2015 na categoria Experiências Educacionais, que este ano tem como tema Memória e Ancestralidade. A premiação ainda inclui as categorias: Personalidades; Veículos de Comunicação; Órgãos Governamentais; e, Instituições Públicas.
Na categoria Experiências Educacionais além do Negra foram premiados: o Pré-vestibular Quilombola – Bahia; o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); o Grupo de Estudos Abroamazônico da Universidade Federal do Pará (UFPA); o Instituto Federal de Santa Catarina.
O Negra desenvolve ações e projetos de ensino, pesquisa e extensão voltados à temática Relações Étnico-Raciais, desde 2005, em específico a Lei (Lei 10.639/03) e as Políticas de Ações Afirmativas. O coordenador do Negra, professor do curso de Ciências Contábeis e do programa de pós-graduação em Educação da Unemat, do campus de Cáceres, Paulo Alberto dos Santos Vieira, doutor em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), esteve ontem na casa de espetáculos Vivo Rio, no Rio de Janeiro, para receber o prêmio.
“Esta premiação nacional representa o reconhecimento de um vasto trabalho que envolve várias ações. É o resultado do combate ao racismo institucional; a implementação de ações nos termos da Lei 10.639 de 2003; a promoção da igualdade racial e de gênero; a defesa das políticas afirmativas da população negra; e não poderia deixar de citar as cotas para negros oferecidas pela Unemat”, concluiu Paulo Alberto.
Sobre o Prêmio Camélia da Liberdade - O Prêmio é uma manifestação institucional e pública do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) com o patrocínio da Petrobras, de reconhecimento de iniciativas que promovam as Ações Afirmativas como forma de contribuição para a superação das desigualdades raciais e sociais, de tal forma que fortaleçam os princípios democráticos que regem a nação brasileira. Já o nome se deve a flor Camélia, que era o símbolo que identificava os abolicionistas cariocas.
O objetivo do Prêmio Camélia da Liberdade é incentivar empresas, universidades, governos, instituições públicas e veículos de comunicação a desenvolver projetos de Ações Afirmativas, de valorização da diversidade e inclusão étnica nos seus quadros, e que, ao longo do ano, tenham demonstrado compromissos concretos com a inclusão dos afrodescendentes na sociedade brasileira. Destina-se também a personalidades, cujas trajetórias estejam vinculadas à luta pela promoção e valorização dos elementos da cultura e identidade negra.
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