A engenheira agrônoma e pesquisadora Luciana Midori Takamori, aluna egressa da primeira turma do curso de Bacharelado de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), desenvolveu um estudo pioneiro na área de manipulação genética, resultado de seu trabalho de mestrado, defendido por ela na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), em Presidente Prudente, no Estado de São Paulo.
A pesquisa sobre otimização da regeneração in vitro do capim braquiária via embriogênese somática (processo de formação de um embrião, sem que haja fecundação, e a partir de células não reprodutivas) abre a possibilidade de se obter o capim braquiária transgênico.
O estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Agronomia da Unoeste, e é pioneiro em utilizar o herbicida Picloram no processo de indução; fato elogiado pela Dra. Maricilia Conceição Cardoso de Arruda, da Unemat, ao compor a banca examinadora da dissertação defendida pela autora da pesquisa, Luciana Takamori. O trabalho científico, orientado pela professora Alessandra Ferreira Ribas, também recebeu elogios da Dra. Lucélia Borgo, da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).
O estudo voltou-se em estabelecer uma metodologia eficiente para regeneração in vitro do campim braquiária (Urochloa spp) via embriogênese somática, medida classificada como essencial aos trabalhos de manipulação genética e voltada a oferecer suporte ao melhoramento da braquiária, que tem origem na África Equatorial, com o cultivo se expandindo pela América do Sul, Ásia e Austrália. O cultivo perene tem 40 milhões de hectares no Brasil, com capacidade alimentar para 210 milhões de cabeças de gado.
A braquiária também é amplamente cultivada na região de Presidente Prudente, que possui o maior rebanho bovino do Estado de São Paulo, com 1,9 milhão de cabeças, conforme dados de 2013 do Instituto de Economia Agrícola (IEA). Com foco regional, mas de alcance nacional e internacional, o objetivo do trabalho esteve voltado para avaliar diferentes concentrações de reguladores de crescimento na indução de calos, embriões somáticos e na regeneração do capim, utilizando sementes maduras como explante inicial.
A conclusão formulada pela autora da pesquisa é de que plantas verdes e morfologicamente normais foram regeneradas e aclimatizadas, abrindo a possibilidade do uso desse protocolo para a obtenção de plantas transgênicas.
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30/07/2021
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