O Campus de Nova Xavantina da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) receberá, a partir de maio, o professor e pesquisador Oliver L. Phillips, da Universidade de Leeds, na Inglaterra. Ele é o segundo pesquisador de renome internacional que chega ao campus da Unemat por meio do Programa Ciência Sem Fronteiras, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológica (CNPq), vinculado ao edital Pesquisador Visitante Especial. O primeiro professor visitante, que já atua na Unemat e contribui ocasionalmente com disciplinas no Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação, desde 2014 é o americano Ted Feldpausch, da Universidade de Exeter, na Inglaterra.
A vinda do professor inglês foi aprovada pelo Programa Ciência Sem Fronteiras em dezembro de 2014, e possibilitará que ele fique como visitante pelos próximos três anos, com etapas de permanência no campus de Nova Xavantina, de até três meses. Ele atuará no projeto coordenado pela professora da Unemat, Beatriz Marimon, em cooperação com a Universidade de Leeds e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que visa monitorar a vegetação ao sul da Amazônia para ampliar os trabalhos com a Rede Rainfor, a maior e mais importante rede de pesquisa com florestas tropicais do mundo ((http://www.rainfor.org/pt).
A aprovação da vinda do professor Oliver como visitante é bastante significativa para os trabalhos da Rede Rainfor, já que ele foi o cientista que descobriu o efeito sumidouro de carbono da Amazônia. Este efeito sugere que a Floresta Amazônica retira da atmosfera o correspondente a 500 quilogramas de dióxido de carbono (CO2) por hectare a cada ano. Levando em conta que a Floresta Amazônica possui a dimensão de 600 milhões de campos de futebol em área, e que a cada ano ela retira da atmosfera o equivalente a 300 milhões de toneladas de gás carbônico, ela contribui para reduzir os efeitos das emissões globais de carbono e suas consequências climáticas.
O projeto em que o professor estará atuando recebe o nome de ‘Transições amazônicas: desenvolvimento de uma rede de monitoramento da vegetação e respostas dos ecossistemas terrestres às mudanças globais na borda sul da Amazônia’, e é o primeiro do gênero no Brasil. A partir desse programa se propõe a criação da unidade da Rede Rainfor Brasil, cuja proposta é manter o monitoramento permanente da vegetação na Amazônia, especialmente na transição com o Cerrado, região denominada ‘Arco do Desmatamento’. Essa área compreende cerca de seis mil quilômetros de extensão e segue do Maranhão a Rondônia, na divisa com a Bolívia, na fronteira agrícola brasileira.
“Este projeto é um dos grandes marcos da ciência ambiental e pesquisas ecológicas da Unemat, trazendo grandes benefícios para as relações internacionais da instituição”, destaca o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Instituição, professor Rodrigo Bruno Zanin.
O projeto conta também com a participação do professor Ben Hur Marimon Junior, da Unemat em Nova Xavantina, do pesquisador Carlos Alberto Quesada, do Inpa (Manaus), além de alunos de mestrado e doutorado da Universidade do Estado de Mato Grosso.
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