Professores da Universidade do Estado de Mato Grosso participaram na semana passada da oitava reunião do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Os docentes Beatriz Marimon, Ricardo Umetsu e Ben Hur Marimon integraram o quadro de cerca de 50 pesquisadores de todo o país presentes no encontro.
O PELD vem sendo executado pelo CNPq desde 1997 com o objetivo de estabelecer sítios de pesquisas permanentes em diversos biomas e ecossistemas do país. O acompanhamento científico busca obter informações sobre aspectos fundamentais para a conservação da biodiversidade brasileira. Este mapeamento opera como uma fonte de auxílio para a solução dos maiores problemas ambientais do país, dentre os quais figuram a poluição, as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, a ação das espécies invasoras e a fragmentação das florestas.
Atualmente há 31 sítios de pesquisas em funcionamento, distribuídos pelo conjunto dos biomas brasileiros. O projeto “Transição Cerrado-Floresta Amazônica: Bases Ecológicas e Socioambientais para a conservação (Etapa II)”,conduzido pelos professores da Unemat do campus de Nova Xavantina, foi um dos selecionados como sítio de pesquisa do PELD. A segunda etapa do projeto teve início no ano passado, estudando os ecossistemas da Amazônia e do Cerrado. “Temos pesquisado problemas ambientais recorrentes nesse espaço como o efeito do fogo nas fisionomias nativas, a atuação das mudanças climáticas na vegetação e a ação das espécies invasoras”, explica a professora Beatriz, coordenadora do PELD da Unemat.
O Estado tem dois projetos vinculados ao PELD, sendo este da Unemat e um da Universidade Federal de Mato Grosso. “Para nós é um enorme privilégio sediar o programa. Inserir Mato Grosso foi uma escolha muito justa porque temos aqui vários ecossistemas, um campo de estudos de grande diversidade”, ressaltou Beatriz. Ela observou ainda que a escolha dos sítios PELD é muito rigorosa e delega uma grande responsabilidade na condução dos estudos, que precisam ter longa duração. “Ainda há muito a avançar e pretendemos nos colocar também num circuito global de estudos ambientais”, finaliza.
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