Além da reserva de cinqüenta por cento das vagas para alunos provenientes do ensino publico e promover a formação de professores indígenas, a Universidade Federal de Mato Grosso e a Universidade do Estado de Mato Grosso, terão que trabalhar em conjunto para criar políticas educacionais de inclusão racial.
Um protocolo de intenções neste sentido foi assinado na noite de ontem no auditório da Faculdade de Economia e Ciências Contábeis da UFMT, pelos reitores, Paulo Speler e Taisir Karim e pela ministra Chefe da Secretaria Especial de Promoção de Política de Inclusão Racial, Matilde Ribeiro.
Pelo protocolo, as duas entidades têm que buscar meios de promover o acesso das comunidades negras e quilombolas de Mato Grosso a graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Durante a cerimônia de assinatura do protocolo, o reitor da UFMT, Paulo Speler, disse que a intenção dos parceiros é de que em curto prazo um novo protocolo seja criado para a inclusão de outras raças e etnias.
Por outro lado, a ministra Matilde Ribeiro disse que o protocolo é extremamente importante para as comunidades negras de Mato Grosso e se surpreendeu ao tomar conhecimento de que a Unemat, de forma pioneira, já promove a inclusão racial através do Projeto de Formação de Professores Indígenas- o 3º Grau Indígena. “Fico feliz em tomar conhecimento de que no Mato Grosso já possui experiências bem sucedidas no trabalho de inclusão racial”, argumentou dizendo que irá se inteirar do Projeto de Formação de Professores Indígenas para poder sugeri-los a outros estados.
Já o reitor Taisir Karim disse que o protocolo intenções é uma forma de institucionalizar o trabalho de inclusão racial. Segundo ele, a participação do governo federal, por meio da Secretaria Especial de Promoção de Política de Inclusão Racial é fundamental para que as ações encontrem suporte político e financeiro para obterem o êxito desejado. “A participação do governo federal é a segurança que nossas instituições necessitam para desenvolver programas importantes como este”, raciocinou.
Se antecipando a lei que prevê a reserva de cinqüenta por cento das vagas para alunos negros e índios que passa a vigorar a partir de 2005, a Unemat por meio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura, Proec, está com inscrições abertas para o Projeto por um Futuro Negro “Cor cidadania e inclusão no ensino superior de Mato Grosso”, que visa selecionar interessados em participar de um curso preparatório para o vestibular 2005/1.
De acordo com o professor da Unemat,Paulo Alberto Vieira, o projeto se originou na comissão para elaboração do Programa Institucional Cores e Saberes, ação na área da políticas afirmativas criado este ano pela Unemat. “A presença da ministra é oportuna pois ela pode testemunhar o trabalho que estamos desenvolvendo para diminuir as diferenças e o preconceito racial”, concluiu.
Cáceres, 18 de agosto 2004
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