A Universidade do Estado de Mato Grosso participou na semana passada do 48º Fórum da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) em Belém – PA, com o objetivo de estreitar os laços entre o Governo Federal e as instituições de ensino.
A pró-reitora de Ensino e Graduação, Ana Di Renzo, e o pró-reitor de Assistência Estudantil, Francisco Lledo, estiveram representando a Unemat nas discussões que tiveram como foco principal o relacionamento da União para com as universidades estaduais e municipais. A entidade cobra um tratamento mais isonômico entre as instituições federais e as estaduais e municipais, uma vez que as IES não competem entre si, mas atuam de forma conjunta propiciando o desenvolvimento regional e a formação de mão-de-obra qualificada.
Segundo Ana Di Renzo, as discussões foram bastante positivas, uma vez que representantes do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep) representando por Malvina Tuttman, e também do diretor de Programa e Bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Emídio Cantidio participaram das discussões e receberam as reivindicações das universidades estaduais e municipais.
Para a pró-reitora da Unemat, o Fórum permitiu que se avançassem nas discussões para que as universidades estaduais possam aderir ao Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), mas para isso, as instituições cobram que o governo federal faça os mesmos investimentos que são propostos para as universidades federais que aderem ao programa. Mesmo assim, as entidades apresentaram a necessidade de que o Inep reveja a questão das datas do exame e que pense na possibilidade de se fazer dois exames anuais e não apenas um como está proposto atualmente.
Quanto ao programa de Bolsas e investimentos da CAPES, Ana di Renzo, afirma que a instituição tem procurando minimizar e evitar as assimetrias entre as instituições federais e as estaduais e municipais. Mesmo assim o Fórum apresentou a necessidade de que a CAPES junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) possa valorizar a extensão universitária e também o ensino, propiciando que os docentes possam descrever as ações deste nível no currículo lattes. “Hoje muitos docentes se sentem desmotivado a trabalharem a extensão e o ensino porque não tem como elencar essas ações no lattes, e nós entendemos que a extensão universitária tem caráter científico”, afirma a pró-reitora.
Outro ponto considerado fundamental nas discussões do Fórum é o papel que as Secretarias de Ciência e Tecnologias e as Fundações de Apoio a Pesquisa tem. Os membros da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais cobram um tratamento igualitário, com a valorização de projetos para as universidades que eles defendem.
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