O Japão ocupa o segundo lugar no ranking de países que mais investem em pesquisa científica e tecnológica, perdendo apenas para os Estados Unidos. A informação, divulgada por pesquisadores japoneses durante o Fórum de Reitores Brasil-Japão, que está acontecendo em Cuiabá, demonstra que o Brasil está no caminho certo ao propor uma aproximação entre universidades dos dois países, evidenciando possibilidades de parcerias bilaterais.
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), por exemplo, trabalha com várias hipóteses de parcerias com o Japão. Segundo o reitor da instituição, Taisir Karim, o biodiesel é um dos assuntos que interessam às universidades japonesas. Do outro lado, a Unemat tem o maior interesse na Tecnologia de Informatização que o Japão desenvolve.
O objetivo do fórum é justamente o de conhecer as ações desenvolvidas por cada instituição para detectarmos os interesses em comum. Várias universidades do Brasil e do Japão estão apresentando as suas ações”, ressaltou o reitor. As mesas temáticas programadas para o Fórum de Reitores Brasil-Japão vão acontecer até esta sexta-feira (14.11), às 12h, no Hotel Deville.
Na Unemat, além do biodiesel, a instituição também possui pesquisas avançadas na área da Agricultura. O reitor adianta que dentro de alguns anos, agricultores de todo o Estado de Mato Grosso poderão determinar, com precisão científica, o período ótimo para a sua cultura agrícola, programar o plantio e a colheita da safra de acordo com a ocorrência e distribuição das chuvas anuais, reduzindo os danos causados por doenças sazonais e pela erosão. Os produtores vão obter pela internet, dados como índice pluviométrico e o potencial erosivo de, pelo menos, 150 pontos.
Outra pesquisa, realizada em todo o Estado, busca responder a causa de um fenômeno conhecido como a “Morte Súbita da Braquearea”, que é a morte ainda sem explicação de grandes porções de uma vegetação muito usada nas pastagens.
Apesar de ser um fato observado há mais de 23 anos, este é o primeiro estudo que vai unir 41 doutores, de diferentes instituições, nos pólos de Cuiabá, Cáceres, Pontes e Lacerda e Alta Floresta. Serão analisados fatores ligados ao clima, solo, a ocorrência de doenças e as características específicas da espécie. Os resultados poderão contribuir para a redução e otimização da utilização de áreas de pastagens.
Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unemat, Carolina Joana da Silva, os diferentes estudos estão contextualizados no Programa Água, Biodiversidade e Cultura de Mato Grosso, desenhado para orientar ações de pesquisa e ensino de pós-graduação, numa perspectiva geopolítica caracterizada pela presença de 11 Câmpuse 15 Núcleos Pedagógicos.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Unemat
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