As fazendas históricas Jacobina e Facão em Cáceres podem ser tombadas como patrimônio histórico pelo Estado de Mato Grosso e também pelo Município. O secretario estadual de Cultura, João Carlos Vicente, o secretário municipal de Cultura, Rubens Macedo e a pró-reitora de Cultura da Unemat, Solange Ikeda estiveram nas propriedades na manhã desta terça-feira para visitar os locais e adiantar o processo de tombamento.
Além das duas fazendas a intenção da Secretaria Estadual de Cultura é tombar vários imóveis também na região central da cidade e desenvolver projetos para recuperar e revitalizar o centro histórico.
A Unemat participa ativamente do processo de tombamento em razão de ter vários projetos e pesquisas desenvolvidas nas fazendas e também na região central da cidade. “Vamos aproveitar todo o conhecimento gerado pela Unemat acerca dessas fazendas que têm valor histórico e que estão em condições lastimáveis de conservação para acelerar o processo de tombamento e assim viabilizarmos recursos a fim de restaurar esse patrimônio. Com isso estaremos fortalecendo também o turismo cultural e histórico no município”, ressaltou João Carlos Vicente.
No caso da Fazenda Jacobina, o proprietário Sebastião Lara, tem interesse em que seja feito o tombamento da propriedade a fim de que a fazenda seja restaurada e o patrimônio preservado e assim o local possa se transformar em pólo turístico em Cáceres. A história da Fazenda Jacobina se confunde com a história de Cáceres marcando sua importância ainda em 1772. A Fazenda Facão manteve uma importante usina movida pela energia hidráulica e tem construções que estão sendo utilizadas como estábulo, datadas do início do século 20, que também precisam ser restauradas.
De acordo com o secretário de Cultura é fundamental realizar o tombamento desses locais em processo urgente para que possam ser viabilizados recursos para a revitalização e recuperação. Segundo João Carlos o processo de tombamento em conjunto dos complexos da Jacobina e também da Facão deve agilizar o andamento do mesmo, o que pode demorar entre três e seis meses para ser concluído, uma vez que já há muito material e pesquisa realizada.
A comitiva, formada também pelo historiador João Ivo Puhl (Unemat) e Reginete Maria Rondon, da divisão do Patrimônio Histórico Municipal, também visitou o centro histórico de Cáceres e vários estabelecimentos que já foram restaurados pelos proprietários e outros que se encontram em péssimas condições de preservação apesar de já serem tombados como a casa de Jane Vanini.
Lygia Lima – Assessoria Unemat
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