A Universidade do Estado de Mato Grosso sedia pela primeira vez o Estágio Interdisciplinar de Vivência e conta com a participação de estudantes de Agronomia e Biologia dos Câmpusde Cáceres e Tangará da Serra, UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), e UFG (Universidade Federal de Goiás). A experiência extracurricular é proposta e acompanhada pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB).
O estágio interdisciplinar de vivência é desenvolvido durante as férias escolares e tem como objetivo propiciar uma vivência além da academia, possibilitando uma visão mais crítica da questão agrária. O estágio é realizado em três etapas distintas, sendo a primeira fase de preparação dos acadêmicos para estarem indo aos assentamentos e acampamentos da reforma agrária; a fase de vivência nesses assentamentos e a terceira etapa que consiste na avaliação crítica.
O estudante universitário, Vinicius Escarpa Souza, de Minas Gerais, é o coordenador Nacional da FEAB, destaca a importância do estágio para a complementação profissional do acadêmico. “O estudante tem nessa experiência a oportunidade de conhecer a organização popular e a agricultura desenvolvida nesses assentamentos. O estágio não tem o caráter de extensão, então os acadêmicos não estarão interferindo de forma técnica no processo de produção desses assentamentos. As direções desses assentamentos também fazem uma parte de preparação para entender como funciona esse estágio”, explica.
A acadêmica, Aparecida Hurtado Soares, que é estudante de Agronomia da Unemat e coordenadora nacional do Centro-Oeste da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil, explica que os estudantes que estão participando de forma voluntária do estágio estarão no período de 18 a 31 de julho, nos assentamentos Roseli Neves, Margarida Alves, Florestan Fernandes, Che Guevara e Acampamento São Camilo, vivendo o dia a dia dos trabalhadores do campo.
Os coordenadores da FEAB lembram quem em outros Estágios Interdisciplinar de Vivência, realizados no Brasil, estudantes de farmácia, enfermagem e outros cursos também estiveram participando como forma de crescerem profissionalmente. “O estágio não tem um vínculo institucional com as universidades, mas aqui estamos contando com o apoio da Unemat, e pudemos contar com a participação dos acadêmicos de agronomia, do curso especial, que é formado por integrantes de assentamentos da reforma Agrária”, afirmou Vinicius Souza.
Lygia Lima – Assessoria Unemat
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