Seminário realizado em Brasília, de 7 a 9 de março, vai discutir com lingüistas de todo o País a criação do “Livro de Registro das Línguas” como uma das categorias contempladas pelo Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. O Seminário busca discutir uma política pública voltada para o reconhecimento da pluralidade lingüística como direito de cidadania.
Representando a Universidade do Estado de Mato Grosso, o lingüista e professor Roberto Baronas, do campus da Unemat em Alto Araguaia, integra à mesa denominada “O plurilingüismo brasileiro: a ótica das Instituições”, realizada no dia 8 de março a partir das 14 horas, na Câmara dos Deputados em Brasília.
O reconhecimento das línguas como objeto de políticas públicas pode contribuir para a afirmação dos direitos culturais, das identidades das minorias e para a manutenção da diversidade do País. Por meio de "Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial", o Estado passa a tratar como patrimônio brasileiro a ação, a memória e os diferentes grupos sociais que atuaram na formação da nacionalidade.
O Seminário será promovido pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/MinC) e Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística (IPOL).
Sobre o Livro de Registro das Línguas:
Segundo dados divulgados pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística (IPOL), no Brasil são faladas em comunidades que compõem o território nacional cerca de 210 línguas além da oficial, o Português. Destas, 190 são pertencentes a diferentes grupos indígenas espalhados pelo território nacional. Outras 20 línguas de imigração estão presentes no País desde a primeira metade do século XIX, como o alemão, o italiano, o árabe, japonês e falares afro-brasileiros.
Entre 1904 e 1957, desapareceram no Brasil cerca de 63 línguas indígenas.
Cerca de 40% das línguas podem vir a desaparecer até o ano de 2.100 se não forem realizadas ações conjuntas do Estado e da sociedade civil, buscando o registro e a preservação.
Danielle Tavares
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