O pesquisador Fernando Hélio Tavares de Barros, integrante do projeto Diversidade e Variação Linguística em Mato Grosso (DIVALIMT) - desenvolvido na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat/Sinop) e coordenado pela professora Neusa Inês Philippsen - defendeu no último dia 9 de outubro de 2019 sua tese de doutorado em Linguística, no setor de Romanística da Universität Bremen (Universidade de Bremen), no norte da Alemanha.
Tavares Barros, que tem 29 anos, é graduado em Letras pela Unemat - Campus Sinop (2012) e mestre em Linguística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Meu carinho pela Unemat se estruturou no apoio que recebi dos meus professores do curso de Letras durante e após a minha graduação. Quando eu estava em Sinop, investiguei a presença de línguas minoritárias de imigração, em particular o italiano e o alemão. Eu visitava a associação da terceira idade para conhecer falantes dessas línguas e gravar entrevistas. Com o incentivo da professora Neusa Inês Philippsen, ingressei na UFRGS para continuar minha investigação sobre o alemão dialetal, com o maior especialista do assunto no Brasil, o professor Cléo Altenhofen. Após a conclusão do mestrado tive a oportunidade de ir a Alemanha e aprofundar minha investigação nas Universidades de Kiel e de Bremen”, conta o pesquisador.
A tese de doutorado, defendida recentemente por Tavares de Barros, trata do repertório semântico-lexical do alemão dialetal chamado no Brasil, pelos próprios falantes, de Hunsrückisch. “A minha análise relaciona esse repertório semântico lexical com a história de migração dos falantes dessa variedade linguística, distribuídos em 41 localidades (Brasil, Argentina e Paraguai) diferentes do Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata (ALMA)”, explica.
Tavares de Barros destaca que o acervo de obras adquirido e os contatos feitos na Alemanha certamente influenciarão sua carreira acadêmica e o futuro das suas pesquisas. “Não são todos pesquisadores brasileiros que conseguem o acesso a uma ponte acadêmica com outro país. Nesse sentido, me sinto privilegiado”, comemora o pesquisador que atualmente trabalha com pesquisa e ensino de Língua Portuguesa para estrangeiros, na Alemanha.
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