Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) publicaram artigos na edição especial, comemorativa aos 300 anos de Cuiabá, da revista eletrônica Documento/Monumento (REDM), promovida pelo Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (NDIHR), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Este volume 25 traz artigos de autoria de professores, alunos, técnicos de várias instituições de ensino superior, de empresas públicas e privadas e de particulares a respeito da temática “Cuiabá Ontem e Hoje”, de uma forma diferenciada. A obra pode ser acessada gratuitamente em: https://www.ufmt.br/.
O artigo de Romyr Conde Garcia, intitulado: “O Cuyabá antes de Cuiabá: trezentos anos do mistério de uma outra trindade”, se sustenta nas cartas de um minerador que viveu no Cuyabá entre 1720 a 1721, mostrando uma visão diferente da época, a de que Cuiabá foi criada em 1722 e que existiram e coexistiram, na atual capital, dois outros arraiais: Nossa Senhora Penha de França e São Gonçalo Velho. Estes povoados, pensados como um único núcleo urbano, formariam um novo mistério, uma outra trindade.
Luís César Castrillon Mendes e Olga Maria Castrillon Mendes, com o artigo “Natalino Ferreira Mendes e a poesia da história: Cáceres e Cuiabá nos caminhos da produção intelectual”, evidenciam uma personagem que viveu intensamente experiências pessoais e profissionais distribuídas nos caminhos que ligam Cuiabá e Cáceres, Natalino Ferreira Mendes.
Deles emergiram suas poesias, contos, memórias, crônicas, afetividades. De sua sensibilidade poética surgiram histórias, algumas em verso. O caminho percorrido revela redes de sociabilidades tecidas nos tempos de sua mocidade, bem como sua consolidação na maturidade.
Já o estudo de Rachel Tegon de Pinho, intitulado “A loucura como caso de polícia em Cuiabá nas primeiras décadas da República” procura discorrer sobre o modo como a loucura e os loucos foram tratados em Cuiabá, no período compreendido entre o final do século XIX a 1941.
Esse foi o período em que o louco e a loucura se constituíram em problema para a modernização da capital e passaram a ser tratados exclusivamente como caso de polícia. O marco cronológico considera o momento imediatamente posterior à proclamação da República, como embrionário da institucionalização da assistência destes, quando teve início a prática do aprisionamento de indivíduos de ambos os sexos identificados como insanos, na cadeia pública da capital e na Santa Casa de Misericórdia.
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30/07/2021
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