A aula inaugural do curso de Letras do câmpus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Tangará da Serra foi realizada na segunda-feira (25) com a presença dos alunos do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, da Faculdade Intercultural Indígena (Faind), do câmpus de Barra do Bugres. A proposta inédita partiu da coordenação do curso de Letras. Os 60 alunos do curso de Licenciatura Intercultural da Faind foram convidados com o objetivo de promover integração entre os cursos de licenciatura. A Faind é a primeira do país na oferta de educação intercultural indígena.
Durante o evento, que foi coordenado pelas professoras Rejane Centurion, coordenadora do curso de Letras, e Mônica Cidele da Cruz, coordenadora da Faind, os alunos da etnia Xavante realizaram uma apresentação cultural onde cantaram e dançaram para um público de mais de 250 pessoas. Os acadêmicos Edmundo Nicolau Chuê Muquissai, da etnia Chiquitano, e Florestino Warawi Tsiewa´adi, da etnia Xavante, participaram da mesa-redonda que discutiu a temática da palestra ministrada pela professora Mônica Cruz. A professora falou da importância da formação de professores indígenas e da faculdade para a Unemat e para o Estado de Mato Grosso. Os alunos indígenas, de cada etnia, ainda fizeram uma saudação em sua língua materna.
Segundo a professora Rejane Centurion, a aula inaugural, além de marcar o início das atividades do semestre 2019/1, foi importante para reafirmar a cultura indígena no cenário da Universidade e sociedade em geral. “Considerando que estamos em 2019, comemorado como Ano Internacional das Línguas Indígenas pelas Nações Unidas, a atividade se mostrou extremamente importante para o câmpus e para a sociedade tangaraense. Para se ter uma ideia, foram 20 etnias indígenas que participaram, sendo que a Faindi atende 23. Trata-se de uma iniciativa inédita”, analisa Rejane.
Para a aluna de Letras, Paloma Cardoso, descendente indígena e participante de um dos projetos de educação intercultural, o evento possibilitou que os acadêmicos da Unemat conhecessem mais a cultura indígena. “Há muito tempo os professores de Letras vêm trazendo questões relacionadas às etnias indígenas e às políticas linguísticas. Acho muito importante, porque gera maior conhecimento da cultura indígena, numa troca enriquecedora, onde os alunos e toda a sociedade possam respeitar mais esses povos”, concluiu a aluna.
O evento contou com a presença do diretor político-pedagógico e financeiro, Raimundo França, e da diretora de Unidade Regional Administrativa, Carol Tito, gestores do câmpus de Tangará da Serra, e a apresentação musical do professor do curso de Letras e assessor pedagógico do câmpus, Everton Barbosa, além de atividade interativa com os calouros do curso de Letras.
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