Nesta quinta-feira (6), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) inaugurou o Centro Tecnológico de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Cetegeo-SR), no Câmpus Universitário Professor Eugênio Carlos Stieler, em Tangará da Serra.
As obras foram realizadas com R$ 398 mil em recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além de R$ 284.198,98 em recursos próprios da Unemat, totalizando R$ 682.198,98 de investimento. O Centro Tecnológico possui 443,45 m² metros quadrados e atenderá ao projeto de pesquisa em Geoprocessamento , Sensoriamento Remoto, Satélites Meteorológicos e dados de estações meteorológicas desenvolvido no câmpus, bem como demais grupos de pesquisa da Universidade que estejam voltados para a adaptação da agricultura mato-grossense às mudanças climáticas globais, melhoria na gestão de sistemas agrícolas e ambientais norteadas pelas tendências atuais da Agricultura Digital, melhorando e modernizando a vida do empreendedor rural. A obra também atenderá ao curso de Agronomia e ao Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGasp).
A placa de inauguração foi descerrada pela reitora Ana Maria Di Renzo, pelo vice-reitor Ariel Lopes Torres, pelos gestores do câmpus de Tangará da Serra, Anderson Fernandes de Miranda e Tony Hirota Tanaka, e pelo coordenador do Centro Tecnológico, professor Rivanildo Dallacort, com a presença dos professores e técnicos universitários do câmpus.
O coordenador do Cetegeo-SR, Rivanildo Dallacort, ressalta que a criação do Centro vem de encontro com uma demanda da sociedade, que vive um momento inovador na agricultura desde o pequeno até o grande produtor. “O Cetegeo-SR proporcionará a formação para que o aluno possa atender a estas demandas atuais de mercado. Ele representa um avanço significativo tanto para a formação de pessoas quanto para a sociedade no que diz respeito a este avanço tecnológico que está cada vez mais presente nosso dia-a-dia”, explica o professor, que também diz que o Centro Tecnológico possui uma característica interdisciplinar. “Com as suas ferramentas, o Centro pode atuar em várias áreas de conhecimento que abordem a agricultura, a pecuária e diversas outras áreas”, afirma Rivanildo.
A reitora Ana Di Renzo lembra que a autonomia da Universidade para a execução de suas obras deve ser destacada. “A importância da inauguração não é o ato em si, mas é a condecoração e a consolidação de uma capacidade técnica que a Unemat adquiriu nos últimos quatro anos de constituir uma equipe de engenheiros que pudesse executar estas obras dentro da Unemat e pela Unemat”, explica a reitora. “Este é o grande ganho, além dos benefícios que o Cento Tecnológico trará para toda a graduação e pós-graduação do câmpus. Esta autoria é importante, pois antes acabávamos dependendo de órgãos externos e, ao assumirmos as obras, trouxemos esta responsabilidade para nós, o que exigiu mais preparo e mais pessoal, mas investimos nisto a ponto de hoje termos condição de executar nossas obras desde a elaboração do projeto estrutural aos processos licitatórios, tudo feito por nós da Universidade”, afirma Ana.
O diretor político-pedagógico e financeiro do câmpus, Anderson Fernandes de Miranda, garante que foram os esforços coletivos da comunidade acadêmica de Tangará da Serra e da Unemat como um todo que culminaram na tão sonhada inauguração do Centro Tecnológico de Geoprocessamento. “Esta cerimônia de inauguração é a cereja de um grande bolo, um bolo que nós começamos a preparar há nove anos”, lembra o diretor. “Há noves anos grandes mentes imaginaram este centro de pesquisa e uma grande equipe tirou este centro de pesquisa do papel, outra grande equipe geriu executou a construção deste centro de pesquisa. Todas estas mentes são parabenizadas neste momento, pois elas merecem”, disse Anderson, que ainda afirma que o maior beneficiado da obra é a comunidade mato-grossense. “Acredito que as pesquisas e a formação de pessoal que este Centro proporcionará, enriquecerá demais a economia do Estado de Mato Grosso”, defende o diretor do câmpus de Tangará da Serra.
No Câmpus Universitário Professor Eugênio Carlos Stieler ainda estão em andamento a construção do Centro Integrado de Pesquisa de Tangará da Serra (CIP/Cerrado) e mais um Centro de Comunicação e Popularização da Pesquisa e da Pós-Graduação, como o de Nova Xavantina, inaugurado no último dia 30, e o de Cáceres, prestes a ser inaugurado.
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