Professores da Unemat, pesquisadores ingleses e de diversos outros países revelam morte de árvores na Amazônia por mudanças climáticas. A notícia correu o mundo nos últimos dias. A imprensa do Reino Unido, Brasil, Espanha, Holanda, Alemanhã e China divulgaram as preocupações de um time de mais de 100 cientistas de diversos países, que avaliaram o impacto das mudanças climáticas em toda a Amazônia nos últimos 30 anos. A conclusão foi de que as secas e as altas de temperatura estão se tornando tão frequentes que as árvores morrem a taxas recordes.
O estudo, liderado pela brasileira Adriane Esquivel-Muelbert (Universidade de Leeds), revelou que as espécies mais sensíveis não estão sendo substituídas pelas mais resistentes à seca devido à rapidez das mudanças no clima. “O mais preocupante é que ainda não sabemos se até mesmo essas árvores mais resistentes também irão sobreviver, pois ficam mais vulneráveis às tempestades cada vez mais intensas”, revelam os principais co-autores do trabalho, os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) Ben Hur Marimon Junior e Beatriz Marimon.
Segundo o professor Oliver Phillips da Universidade de Leeds (Inglaterra), considerado uma das maiores autoridades mundiais em florestas tropicais, o trabalho de Esquivel-Muelbert, resultante da Rede Amazônica de Inventários Florestais (Rainfor) o qual ele lidera, registrou ainda um aumento na quantidade de espécies de árvores de vida curta e maior vulnerabilidade à seca, o que aumenta ainda mais o problema para a sobrevivência da Amazônia frente às mudanças climáticas.
Beatriz Marimon ainda revela que o impacto das mudanças climáticas sobre as florestas tem importante consequência à biodiversidade. “As espécies mais vulneráveis à seca são também aquelas de distribuição mais restrita, o que faz com que elas sofram maior risco de extinção se esse processo continuar”, alerta a professora.
Esquivel-Muelbert conclui o trabalho com uma séria advertência: “Nossos resultados salientam a necessidade de providências para a proteção dessas florestas, como o controle do desmatamento que aumenta as secas na região, e intensifica o efeito das mudanças ambientais”.
Links das noticias
Reino Unido
http://www.pressreader.com/uk/the-herald/20181108/281767040240403
https://www.pressreader.com/uk/i-newspaper/20181108/281582356647067
http://www.irishnews.com/magazine/science/2018/11/08/news/amazon-rainforest-failing-to-keep-up-with-climate-change-scientists-claim-1480408/
Inglaterra: Independent, Metro, Yahoo! UK and Ireland, Daily Mail https://www.independent.co.uk/environment/amazon-rainforest-climate-change-death-global-warming-
drought-a8622626.html
National Geographic
Brasil: G1 - g1.globo.com/natureza/noticia/2018/11/08/aquecimento-global-afeta-crescimento-e-regeneracao-da-floresta-amazonica-diz-estudo.ghtml
Jornal Nacional (09.11)
Holanda: www.volkskrant.nl/nieuws-achtergrond/amazonewoud-hobbelt-achter-de-klimaatverandering-aan~b84d0415/
Espanha: www.europapress.es/ciencia/habitat-y-clima/noticia-bosques-amazonicos-no-logran-adaptarse-veloz-cambio-climatico-20181108170438.html
Alemanha: www.focus.de/wissen/natur/klimawandel-zu-schnell-fuer-amazonas-regenwald_id_9875154.html
China: world.people.com.cn/n1/2018/1109/c1002-30392254.html
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