O professor do curso de Economia da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), câmpus de Sinop, Ademir Machado de Oliveira, apresentará em Brasília, esta semana, entre os dias 13 e 15 de março, seu projeto de pesquisa, que versa sobre a área da economia da saúde, recentemente aprovado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Oliveira discutirá com outros pesquisadores e representantes do Ministério da Saúde durante o "Seminário Marco Zero: Pesquisas em Alimentação e Nutrição" o projeto de pesquisa que coordena “Elasticidade-preço de bebidas adoçadas e de alimentos de alta densidade energética: efeitos da tributação na qualidade da dieta domiciliar”.
Oliveira aponta que os efeitos que o elevado consumo de bebidas adoçadas e alimentos de alta densidade energética refletem em problemas de saúde pública na sociedade brasileira e, consequentemente, afetam os gastos públicos com saúde. "Já se sabe que a prevalência de excesso de peso corporal na população está relacionada com as alterações metabólicas como diabetes, hipertensão e dislipidemias, entre outras doenças crônicas não transmissíveis", comentou o professor.
"A pesquisa propõe calcular a elasticidade-preço em função do grau de processamento dos alimentos e da qualidade da dieta alimentar a partir dos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar dos anos 2002/2003, 2008/2009, 2017/2018 e a previsão para 2019. Na pesquisa daremos especial atenção a proposição de medidas de intervenção na taxação de alimentos analisando possíveis efeitos na substitutibilidade de alimentos sobre a qualidade da dieta familiar dos brasileiros", explicou o coordenador.
Os resultados desta pesquisa ajudarão a estabelecer políticas públicas futuras. Oliveira esmiúça melhor o assunto e diz que o consumo de bebidas adoçadas e de alimentos de alta densidade energética não dependem somente do seu preço, mas do estilo de vida e da conveniência de acesso aos produtos, entre outros. "Uma forma de atuação governamental, defendida pela Organização Mundial da Saúde e pela Organização das Nações Unidas sobre o problema é elevando o preço através da taxação de tais produtos, a fim de que a população passe a ter uma dieta mais saudável. A eficácia da intervenção via tributação dependerá da Elasticidade-preço da Demanda dos produtos: o quanto a quantidade vendida e consumida de um produto é alterada a partir de uma alteração no preço do produto", concluiu o pesquisador.
Doutor em Economia Aplicada, Oliveira coordena o projeto demandado pelo Ministério da Saúde e financiado pelo (CNPq) juntamente com os pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Charline Dassow e Paulo Rogério Rodrigues e, da Unemat, Felipe Vazquez, Feliciano Azuaga e Lindomar Daniel.
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