A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) é uma das três instituições de ensino superior de Mato Grosso responsável por entregar em quatro décadas de existência cerca de 30 mil egressos ao trabalho, à pesquisa e às transformações sociais. A Unemat também é a IES responsável por meio de suas políticas de inclusão por levar ensino superior gratuito aos moradores dos municípios mais distantes da região metropolitana, onde estão concentradas as ofertas do ensino superior. De norte a sul o trabalho da Unemat possibilita o desenvolvimento a Mato Grosso como um todo e especialmente, da sua gente.
Em virtude do desrespeito e desmonte da educação pública em detrimento do capital da iniciativa privada, toda essa trajetória, assim como a de outras universidades públicas no país, correm sérios riscos de existir apenas nos livros de história. Num gesto de insatisfação, os representantes da comunidade acadêmica, membros do Conselho Universitário da Unemat, reunidos nos dias 5 e 6 de dezembro protestaram nas duas oportunidades.
Na abertura da sessão solene do 3ª reunião ordinária do Conselho Universitário, no dia 5 de dezembro de 2017, a presidente, Ana Di Renzo, propôs um minuto de silêncio, ato simbólico de indignação frente as ações de enfraquecimento do ensino superior público brasileiro quando se vota o pior orçamento da história do Brasil em Ciência e Tecnologia; que fere o direito dos trabalhadores com implementação dos serviços terceirizados; quando se reforma o sistema de previdência às custas do aumento de alíquotas nos salários públicos, dentre outros.
Nesta manhã, dia 6, a foto registro dos membros do Consuni, acompanhados de oito diretores de Câmpus Universitários e diretores administrativos representa outro ato simbólico de insatisfação, a exemplo do que ocorre com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e as universidades públicas estaduais paranaenses. No caso da Unemat, a manifestação é contra o atraso do pagamento dos salários dos servidores e dos repasses financeiros de custeio e investimento para a Unemat, que é uma garantia Constitucional. Estes atrasos prejudicam o pagamento de bolsistas e estagiários, além do pessoal de limpeza e segurança que constituem todo o corpo de trabalhadores. Prejudica também o pagamento de fornecedores que mantém os materiais e insumos de utilização diária da Instituição, precarizando a oferta de suas atividades básicas de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
Razão pela qual todos os gestores e conselheiros, representantes de todos os câmpus, estão unidos em defesa da autonomia e respeito pelo trabalho social da UNEMAT!!!!!
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30/07/2021
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