O primeiro diploma de doutorado emitido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) foi concedido, esta semana (08.06), ao acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte), Josenilton de Farias, orientado pela professora Beatriz Schwantes Marimon, do câmpus de Nova Xavantina.
O programa em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal é oferecido em forma de Rede e congrega Instituições de Ensino Superior da Amazônia Legal, com o intuito de acelerar a formação de recursos humanos e integrar competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, visando gerar conhecimentos, processos e produtos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região.
Na Unemat, a certificação em nível de doutorado é resultado de um trabalho de verticalização na instituição, que ocorreu de forma acelerada, a partir da implantação do primeiro programa de pós-graduação em Ciências Ambientais, há dez anos.
“Toda universidade tem a perspectiva de ofertar, pelo menos, quatro cursos de mestrado e dois de doutorado. Hoje nós temos 23 cursos, entre mestrados e doutorados, sendo quatro doutorados da instituição e três em rede. Ou seja, já estamos consolidados, o que nos dá uma tranquilidade enquanto universidade, perante o MEC e o Conselho Estadual de Educação”, avaliou o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Rodrigo Bruno Zanin.
Rede Bionorte - Criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a Rede foi instituída para trabalhar em duas frentes: ampliar o conhecimento da biodiversidade da Amazônia e formar recursos humanos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
Congrega os nove estados, mais de 20 IES e propicia a entrada de 100 alunos a cada ano. Desde 2012, início da pós-graduação, possibilitou a inserção de mais de 30 pesquisadores atuando como orientadores e co-orientadores.
Segundo a coordenadora estadual do programa, professora da Unemat, Carolina Joana da Silva, a grande diferença da rede Bionorte no estado de Mato Grosso é sua inserção regional. “É o único estado com alta capilaridade do programa distribuído em duas universidades e cinco câmpus de pesquisa”.
A Unemat tem professores orientadores e alunos desenvolvendo suas teses nas cidades de Cuiabá, junto ao Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), e nos câmpus de Nova Xavantina, Alta Floresta e Cáceres. Já a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) tem professores atuando em Cuiabá e Sinop.
O programa visa minimizar as desigualdades sociais e intelectuais, em relação à formação de recursos humanos na área de Biodiversidade e Biotecnologias. “Esse programa em rede veio de forma a superar esses desafios de formação de pesquisadores na nossa região”, disse Carolina Joana. De acordo com dados da Capes, do total de 4.356 cursos de mestrado e doutorado brasileiros, apenas 175 se encontram na região Norte.
Para saber mais sobre a Bionorte, acesse: http://www.bionorte.org.br/.
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