O I Acampamento Territorial da Juventude da Baixada Cuiabana (I Acamjuv) chegou ao fim com gostinho de quero mais e a segunda edição já começou a ser pensada para dezembro com grande expectativa das famílias do Quilombo São Benedito, no município de Poconé, onde o evento aconteceu.
O Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial da Baixada Cuiabana da Universidade do Estado de Mato Grosso (Nedet/Unemat) realizou a atividade entre os dias 19 e 21 de janeiro com a participação de jovens de Cuiabá, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande.
Estes jovens pertencentes de comunidades tradicionais e comunidades quilombolas, somados as mulheres rurais da Baixada Cuiabana, mais aos acadêmicos da Unemat, câmpus de Juara, professores da Instituição e convidados passaram três dias discutindo os mais diversos aspectos da temática Juventude.
De acordo com a professora Lisanil Patrocínio, organizadora do I Acamjuv, o saldo foi positivo e estimulante. "A proposta de levar a Academia para o quilombo surtiu experiências enriquecedoras", pontuou. Foram realizadas bancas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e apresentações de trabalhos dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) tanto do curso de Pedagogia quanto de Administração do câmpus de Juara, na igrejinha do próprio Quilombo, com a participação atenta de todos, de crianças a senhorinhas.
Para Silvana Fernandez da Silva pertencente a uma comunidade tradicional, na zona rural, e que aos 16 anos de idade cursa o 2º ano de Agroecologia na Escola Estadual da Agrovila das Palmeiras o I Acamjuv "foi muito legal". Ela contou que era o primeiro contato que ela e seus colegas tinham com os acadêmicos de uma Universidade e que a experiência apesar de curta foi proveitosa. "Já passamos a ter noção de como as coisas funcionam e de como será quando nós formos para a faculdade".
Já Francine Suelen Assis Leite que aos 20 anos de idade que cursa Pedagogia na Unemat em Juara a aula de campo "foi gratificante". Francine, assim como a maior parte de seus colegas, nunca tinha ido a um quilombo. "Eu tinha uma noção muito diferente da realidade que encontrei aqui. Conhecer o ambiente, ver como vivem, o que fazem, as ferramentas que utilizam na produção da farinha, é recompensador", referindo-se também as 15 horas de viagem em um ônibus escolar de Juara ao Quilombo São Benedito que enfrentou. Francine ainda destacou o orgulho dos quilombolas em mostrar o que fazem e concluiu. "Essa atividade será muito enriquecedora para nossa formação acadêmica."
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30/07/2021
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