O prefeito de Cáceres, Francis Maris, recebeu esta tarde (29.08) da reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Ana Di Renzo, o Plano de reconhecimento de cidades gêmeas desenvolvido pela Instituição de acordo com as orientações do Ministério da Integração Nacional (MI).
Atendendo o pleito da prefeitura de Cáceres, os professores do curso de História da Unemat, câmpus de Cáceres, Maria do Socorro Araújo e João Ivo Puhl desenvolveram um estudo nos últimos dois anos sobre a perspectiva de reconhecimento dos municípios de Cáceres, Brasil e São Matias, Bolívia como cidades gêmeas.
O prefeito citou os vários laços entre os “dois povos irmãos” e a necessidade de “andar de braços dados”. Para o chefe do executivo “Nosso papel é promover essa integração. O desenvolvimento de São Matias está intrinsicamente ligado ao de Cáceres. Santa Cruz, Coxabamba, entre outras, são cidades pujantes e o lado leste da Bolívia não tem o mesmo desenvolvimento. Precisamos quebrar essas barreiras para desenvolver os dois lados. Como coadjuvantes, daremos continuidade a esse processo de integração que irá gerar frutos para todos nós”, concluiu o prefeito.
A reitoria lembrou que na sua área a fronteira é linguística imaginária. “Os contatos humanos se sobrepõe a uma cartografia” e ainda citou o professor Carlos Alberto Reyes Maldonado que dizia “A loucura de pensar o futuro”. Ana Di Renzo pontuou que uma maior integração da América Latina traria ganhos para todos os países e colocou a Unemat a disposição para atender a demandas de pesquisa do município de Cáceres.
O próximo passo do Executivo será o envio do Plano de reconhecimento ao MI. O professor João Ivo Puhl acredita que há vários fatores positivos a favor do pleito. Lembrou ainda que a tese de doutorado dele sobre a fronteira Brasil – Bolívia possibilitou celeridade ao estudo encomendado. Ele também citou entre os muitos potenciais dessa faixa de fronteira a educação e a necessidade de se trabalhar a história, o português e o espanhol entre as duas cidades.
A professora Socorro reforçou as relações comerciais, familiares, de infraestrutura e a proximidade política e governamental estabelecida há dois séculos na faixa de fronteira. “Nesse apanhado de 200 anos de história se vê que a integração se dá num contexto de paz e harmonia. O feito político é a vontade de oficializar essa integração”, concluiu a pesquisadora.
Também participaram do ato de entrega o vice-reitor Ariel Lopes, os pró-reitores Vera Maquêa, Alexandre Gonçalves Porto, Anderson Marques do Amaral, Valter Danzer, Weily Toro Machado, Francisco Lledo dos Santos, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Serpa e Gilberto Musto da Mídia G Consultoria.
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