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Unemat publica primeiro depósito de patente
Detalhe da publicação da primeira patente da Unemat, inventada pelo professor Eduardo Bessa, na Revista de Propriedade Intelectual


A primeira patente da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), inventada pelo professor Dr. Eduardo Bessa Pereira da Silva, em parceria com o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), foi publicada na Revista de Propriedade Intelectual na última semana. Eduardo Bessa é professor da Unemat no curso de Ciências Biológicas no Campus Universitário de Tangará da Serra.



A patente apresenta uma prancheta inovadora para anotações debaixo da água ou em condições climáticas adversas. A prancheta foi desenvolvida pelo professor durante seus trabalhos de campo para o estudo do comportamento de peixes.



De acordo com o pesquisador, os cientistas brasileiros em geral não têm uma cultura de inovação tecnológica. Apesar do aumento no número de publicações científicas nos anos recentes, os pedidos de patentes não acompanharam esse crescimento. “É um orgulho ter uma patente publicada, já que minha linha de pesquisa não é considerada das mais aplicadas. Na verdade, essa dicotomia entre ciência básica e aplicada é ilusória”, declarou Eduardo Bessa.



“Nem imaginava que minha criação pudesse ser alvo de uma patente até a palestra do professor Tadeu Miranda de Queiroz sobre o NIT e a inovação tecnológica”, explicou Eduardo. “Também devo muito ao empenho do Marcelo Pereira, do NIT, que tramitou o pedido”, disse o professor.



A publicação não implica que a patente será concedida, mas demonstra que o pedido atendeu todas as exigências do trâmite do processo de patenteamento até o momento, e terá grande chance de ser a primeira patente da Unemat. Toda terça-feira é publicada a Revista da Propriedade Industrial (RPI) no site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e na semana passada o pedido de patente do professor Eduardo Bessa foi publicado, encerrando o período de 18 meses de sigilo exigido pela Lei Nº 9.279/96, e divulgando a tecnologia para toda a sociedade.


Por: Nataniel Zanferrari, com informações de Marcelo Pereira