Está aberta chamada para selecionar proposta de apoio financeiro a projetos que visem o desenvolvimento científico e tecnológico de inovação do país voltado à expansão e a consolidação das Redes Regionais de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste com vistas à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais dos biomas abrangidos por essas regiões.  A data limite para submissão das propostas é 4 de novembro. Confira a chamada aqui. 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tornam pública a chamada para as propostas que aprovadas receberão financiamentos oriundos do FNDCT – AçãoTransversal - LEI na ordem de R$ 24 milhões divididos entre três redes regionais de pesquisa: Bionorte, Pró-Centro-Oeste e Renorbio para itens de custeio, capital e bolsa. As propostas apoiadas deverão ser executadas em até 36 meses.

O MCTI tem apoiado a expansão e consolidação das Redes Regionais de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia dentro de uma agenda de pesquisa que contribua com a formação de recursos humanos nessas áreas temáticas, nos níveis de mestrado e doutorado, com incentivo à articulação de grupos de pesquisa interdisciplinar e multi-institucionais que atuem em redes. A instituição de execução do projeto deverá estar credenciada a uma das Redes Regionais de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia além de estar sediada em um dos estados que compõe a Rede. A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) participa tanto da rede Bionorte quanto da Pró-Centro-Oeste.

Para a rede Bionorte as propostas deverão contemplar duas linhas de pesquisa. “Conhecimento, conservação e uso sustentável da biodiversidade amazônica” e “Bioprospecção e desenvolvimento de bioprodutos e bioprocessos”. A rede que estuda o Bioma Amazônia é uma parceria com as Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia dos nove Estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso.

Três são as linhas de pesquisa para a Rede Pró-Centro-Oeste. “Ciência, Tecnologia e Inovação para sustentabilidade da região Centro-Oeste”, “Bioeconomia e Conservação dos Recursos Naturais” e “Desenvolvimento de Produtos, Processos e Serviços Biotecnológicos”. A rede trabalha com os biomas Cerrado e Pantanal dividida em quatro estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.

Na Rede Renorbio são oferecidas quatro linhas de pesquisa. “Indústria de alimentos, com utilização de produtos oriundos do Nordeste e que valorizem o uso de sua biodiversidade nativa”, “Biorremediação de resíduos e efluentes”, “Biotecnologia aplicada à agropecuária, incluindo reprodução animal, sanidade animal e vegetal, e melhoramento genético animal e vegetal” e “Saúde humana, incluindo o desenvolvimento de kits diagnósticos e biomarcadores, com foco em doenças crônicas não-transmissíveis e doenças infecciosas, especialmente as negligenciadas”. A rede é formada pelo Espírito Santo mais a região Nordeste com foco nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.