No intuito de criar um modelo alternativo de desenvolvimento para Mato Grosso, o Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Formad, instituição composta por 35 organizações não governamentais, em conjunto com a Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat, coordena o projeto Mato Grosso Sustentável e Democrático. A atuação da Universidade como patrocinadora institucional do projeto foi discutida ontem a tarde, 30, em reunião entre os coordenadores da Formad, Elton Domingues Rivas e Vicente José Puhl, e representantes das pró-reitorias de Extensão e Cultura, Pesquisa e Pós-graduação e Ensino de Graduação da Unemat, na sede administrativa da Instituição, na cidade de Cáceres.

Baseado nos princípios do Projeto Brasil Sustentável e Democrático que visa entre outros critérios produzir novos enfoques analíticos, indicadores e idéias para a construção da mudança social, o projeto para Mato Grosso definiu como objetivos propor alternativas de desenvolvimento, concentrar forças, aproximando atores sociais, formar militantes da sustentabilidade, diagnosticar situações, fornecer subsídios para as ações políticas norteadas pela visão de sustentabilidade e fomentar a conscientização da sociedade sobre a relevância do desenvolvimento sustentável.

Para tanto, o projeto definiu dez grupos de trabalhos, GTs, envolvendo membros de movimentos sociais, organizações populares e não-governamentais e da Unemat, que com base na matriz analítica do projeto desenvolverão trabalhos nos setores de Mineração, Indústria, Turismo, Infra-estrutura, Agricultura, Cidades-saneamento, Extrativismo Vegetal e Animal, Recursos Hídricos, Unidades de Conservação e Áreas Indígenas e Educação. Estas definições foram tomadas no último dia 07, durante a I Oficina do Projeto Mato Grosso Sustentável e Democrático que reuniu representantes de ONGs, professores e pesquisadores.

Os GTs deverão elaborar propostas de trabalho a serem apresentadas até 30 de setembro, resultando em um mini-projeto para cada um dos setores definidos que devem ser postos em execução no período previsto para dois anos.

A Universidade tem participação em todos os GTs com representantes dos campi de Alta Floresta, Barra do Bugres, Cáceres, Nova Xavantina, Sinop e Tangará da Serra.