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Professores da Unemat têm artigos publicados no Caderno de Memória dos 200 anos da vinda da Família Real

O governo de Mato Grosso lançou nesta semana, dia 30 de novembro o “Caderno de Memória “200 anos da vinda da Família Real para o Brasil: Mato Grosso na formação da nação brasileira”. A obra conta com artigos escritos por professores que ministraram palestras durante o evento sobre a vinda da família real ocorrido em setembro deste ano no Arquivo Público.

O secretário de Administração, Geraldo de Vitto Jr. Afirmou que a obra é interessante “pois contempla tudo que foi discutido no evento à respeito da chegada da Família Real no Brasil”.

Segundo a responsável pela Assessoria de Eventos do Arquivo Público, Meliane Marques, logo depois do evento, surgiu a idéia de juntar este material e possibilitar que os participantes recebam este Caderno de Memória. “Nos reunimos com os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), que ministraram palestra no evento, e chegamos a conclusão que este evento teria que continuar de alguma forma. A partir daí, decidimos elaborar o Caderno de Memória”, frisou.

O organizador do Caderno de Memória é o historiador e professor universitário, Candido Moreira Rodrigues, que explicou a importância da obra. “O Caderno de Memória conta com 10 artigos. A obra é uma possibilidade de se pensar o que a vinda da família real representou para a formação da nação brasileira, as motivações da viagem, e a importância de Mato Grosso neste período”.

Para o historiador e professor universitário, Otávio Canavarros, esses eventos estão projetando o nome do Arquivo Público no aspecto cultural cuiabano. “O Caderno de Memória é importante do ponto de vista didático, é a difusão do conhecimento para a população”, ressaltou.

Ele disse que ministrou uma palestra sobre a vinda da Corte Real para o Brasil, focalizando os aspectos cronológicos, pois a vinda foi em etapas. ”Coloquei as vindas e voltas da Corte Real, que começaram com Dom João, príncipe regente, em novembro de 1807. Eles chegaram em Salvador em janeiro de 1808”. Canavarros não analisa no seu capítulo apenas a vinda da família real, mas sim da corte real. “Faço uma correlação com outros aspectos históricos, como a mudança na conjuntura econômica na Europa”, finalizou.

Por: Coordenadoria de Comunicação Social