Em comemoração ao Dia Nacional da Ciência, celebrado nessa quarta-feira (08.07), os acadêmicos do curso de Ciência da Computação da Unemat de Alto Araguaia, Sara Moreira da Silva e Edinaldo Cardoso Junior, apresentaram seus projetos científicos em live promovida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). A transmissão ocorreu pelo Instagram do MT Ciências (@mtciencias).

A coordenadora de Popularização da Ciência da Seciteci, Marilene Passos, conduziu o bate-papo virtual com os estudantes do câmpus de Alto Araguaia. Na oportunidade, eles apresentaram os trabalhos desenvolvidos para a automação de reciclagem do lixo eletrônico.

“A Sara fez um projeto de Iniciação Científica e desenvolveu um trabalho de Eletrônica Básica e Automação com reciclagem e reutilização de equipamentos eletrônicos. Já o Edinaldo desenvolveu um trabalho de construção de impressora 3D de baixo custo, focado principalmente no descarte de produtos eletrônicos e materiais reciclados”, explica.

Ambos trabalham no projeto para levar o ensino dessas metodologias para jovens em situação de vulnerabilidade, indicados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e na Escola Estadual Integral Carlos Hugueney, ambos de Alto Araguaia.

A superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação da Seciteci, Lectícia Figueiredo, explica que estes encontros virtuais fomentam as ações dos estudantes mato-grossenses do projeto MT Ciências e compartilham as iniciativas inovadoras com a sociedade.

“Sabemos que o Brasil está em primeiro lugar no ranking de produção de lixos eletrônicos da América Latina e é um dos primeiros do mundo, por isso estes projetos de tecnologia e inovação voltados ao descarte e reciclagem adequados destes materiais são muito importantes”, diz.

Segundo pesquisas do Global E-Waste Monitor, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina e o 7º maior do mundo.

Anualmente, o país produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico, sendo que apenas 3% de todo esse montante é descartado adequadamente.

Publicado originalmente em: www.mt.gov.br