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Virologista da Unemat diz que registro de pessoas de várias idades com Covid-19 demonstra atenção das equipes de saúde


O número de pessoas com menos de 60 anos infectados com o Covid-19 que testaram positivo é considerado como uma boa estratégia de combate a doença pela professora doutora Ana Cláudia Terças Trettel, da Unemat, Câmpus de Tangará da Serra.



 Ela que é virologista com doutorado em Medicina Tropical, explica que esses registros de casos em pessoas de diferentes faixas etárias demonstram que a Vigilância em Saúde em Mato Grosso está atenta a todas as pessoas que possam a vir a apresentar o sintoma da doença, e não somente em casos graves e em pacientes que por ventura tenham vindo de outros países ou estados com Transmissão Comunitária.



Segundo a professora, uma das especialistas em virologia em Mato Grosso que tem ajudado a Universidade, ,municípios e o Comité Gestor estadual para o combate a pandemia, a postura adotada pelos meios de saúde em ficar atento a todas as pessoas tem sido fundamental e é uma postura elogiável.



 “Quanto temos muitos casos confirmados na faixa etária acima dos 60 anos, quando a doença apresenta um quadro mais grave, isso demonstra que só há o monitoramento de registros graves, mas aqui em Mato Grosso, o que temos percebido é a confirmação precoce dos casos”, diz.  Para ela, essa confirmação precoce pode ser confirmada também na gravidade dos sintomas que apresentam esses pacientes, já que a maioria está internada em enfermaria, ou em tratamento domiciliar, sendo um número mais reduzido de pacientes em estado grave nas U.T.I.s dos hospitais.



A pesquisadora da Unemat tem sido consultada por diferentes canais da imprensa para compreender o comportamento da doença no Estado. No último final de semana ela concedeu entrevista ao Jornal A Gazeta, de grande circulação estadual, sobre a faixa etária de pacientes confirmados com o Coronavírus.



 



 


Por: Lygia Lima