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Unemat faz visita técnica a UFRJ para conhecer experiência de creditação da extensão


A vice-reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso, Nilce Maria, e os pró-reitores de Extensão e Cultura (Proec), Leonarda Neves, e de Graduação (Proeg), Alexandre Porto, realizaram visita técnica à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para conhecer o modelo adotado para a inclusão das atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação.



A ação ocorreu no câmpus Ilha do Fundão (RJ), onde foram recebidos pela pró-reitora de extensão da UFRJ, Ivana Bentes Oliveira, e pela assessora especial da pró-reitora, Ana Inês Sousa, na última quinta-feira (11/07).



A creditação da extensão está prevista na Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que dispõe sobre a reserva mínima de 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.



A opção por conhecer de perto a experiência da UFRJ se deu, pois nessa instituição os currículos vêm sendo adequados desde 2013. Atualmente, 90% do total de cursos de graduação já passaram por adequação. “A UFRJ é referência nacional no processo de inclusão da extensão nos currículos de graduação e sua experiência tem se demonstrado exitosa tanto do ponto de vista do estudante, que pode escolher seu percurso revelando seu protagonismo neste processo, como do ponto de vista do sucesso acadêmico”, explicou Nilce Maria.



De acordo com os dados apresentados pela UFRJ, a prática extensionista curricular possibilitou uma redução no tempo de formação do estudante, diminuição da taxa de retenção e aumento dos coeficientes de rendimento acadêmico em todos os cursos em que foi implementada.



A pró-reitora Leonarda Neves afirmou que o processo de inserção da extensão na graduação é uma possibilidade para que docentes, discentes e técnicos administrativos repensem suas práticas. “Serão 23 mil alunos desenvolvendo ações de extensão, possibilitando uma formação mais cidadã e maior integração entre universidade e sociedade”.



 



 


Por: Danielle Tavares