Os participantes da disciplina ‘Modelagem Ecológica em R’, do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos (PPGBiAagro) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), estão produzindo um artigo em equipe a partir dos conhecimentos e discussões suscitadas durante a semana. Além dos estudantes do Mestrado da Unemat em Alta Floresta, também participam da disciplina e da elaboração do artigo 11 alunos de fora do PPGBioAgro: da Unemat de Cáceres e Nova Xavantina, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de Cuiabá e Sinop, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Campo Grande, da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal do Oeste do Paraná (Ufopa) em Oriximiná. A disciplina é ministrada pelo professor Pedro Eisenlohr.

O artigo versará sobre impacto de mudanças climáticas sobre a distribuição de espécies vegetais. Serão autores os participantes que oferecerem contribuição intelectual significativa ao artigo. O artigo será enviado a um periódico científico com classificação Qualis A, com alto fator de impacto. “Decidiremos qual será exatamente a publicação com base nos resultados que obtivermos nas próximas semanas”, explica o professor.

A integração entre os estudantes do Mestrado e os visitantes deram a oportunidade de aprender e trocar experiências sobre modelos lineares generalizados, modelagem canônica, partição de variância, seleção de preditores ambientais e espaciais, autocorrelação espacial e modelagem de distribuição preditiva de espécies, tópicos de fundamental importância para a execução de pesquisas voltadas ao entendimento de processos e padrões ecológicos com implicações potenciais para a conservação e restauração de ecossistemas nativos e preservação de espécies ameaçadas e raras.

“Foi uma semana profundamente rica para todos os envolvidos, inclusive para mim, bem como para os monitores, alunos do Programa e alunos e profissionais das variadas universidades participantes da jornada”, afirma Pedro. “Nós da Unemat nos sentimos orgulhosos por oferecer um curso que atendeu à demanda de profissionais e alunos de diferentes instituições brasileiras e permanecemos de portas abertas para um breve retorno dos mesmos”, defende Eisenlohr.