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Projeto Ação Saberes Indígenas na Escola lança cinco livros em Encontro de Planejamento


O Projeto Ação Saberes Indígenas na Escola, uma parceria entre a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), realiza hoje (10) e amanhã (11) o Encontro de Planejamento do Projeto, na UFMT, em Cuiabá. Participam do evento os coordenadores e supervisores do projeto, diferentes secretarias e agentes da educação escolar indígena, professores indígenas de 12 povos e convidados.



Amanhã também será realizado o lançamento de cinco livros do projeto, às 10 horas. Os livros foram organizados no ano de 2017 sob a responsabilidade dos professores Alceu Zoia e Waldineia Antunes de Alcântara Ferreira, publicados com o objetivo de produção de material didático de polos coordenados pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), atendendo aos povos Apiaká, Kaiabi, Kayapó, Munduruku e Terena.



 



Projeto Ação Saberes Indígenas



O projeto é uma parceria da Unemat com a UFMT e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), e vem sendo realizado desde 2016, com apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e de secretarias municipais de Educação.



O projeto se organiza em três polos para atender 11 povos indígenas, com 115 professores indígenas vinculados às escolas em suas respectivas comunidades, com o objetivo de promover a formação continuada dos professores que atuam nos anos iniciais na educação escolar indígena, bem como, desenvolver materiais didático-pedagógicos interculturais multilíngues.



 



Encontro de Planejamento



No encontro, estão sendo discutidos avanços e desafios do projeto para 2018 e novas orientações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação.



Também será realizada avaliação das atividades realizadas nas escolas a partir das ações formativas realizadas em 2017 pelos polos e discussão, por povo e escola, sobre as possíveis intervenções a serem concretizadas a partir do diagnóstico trazido da comunidade, além da elaboração do plano de ação formativo a ser desenvolvido nas comunidades.


Por: Nataniel Zanferrari