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Professor da Unemat lança coletânea sobre trabalho, subjetividade e formação humana
Capa da obra a ser lançada


A coletânea “Trabalho, subjetividade e formação humana em tempos de reestruturação do capitalismo” organizada pelo professor da Unemat, Roberto Arruda, do câmpus de Sinop será lançada no próximo dia 29 no auditório 111 da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no câmpus Maracanã.



No dia 06 de julho, no câmpus da Unemat em Sinop haverá uma conferência para o lançamento desta obra. Na oportunidade o professor Gaudêncio Frigotto, da UERJ também fará uma conferência para o lançamento do livro: Escola “sem” partido: Esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira, do qual é o organizador. O livro foi produzido pelo coletivo do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ.



Resenha da Coleção Trabalho, Subjetividade e Políticas Públicas



A Coleção Trabalho, Subjetividade e Políticas Públicas engendra duas dimensões: A do trabalho e a da ação política. A do trabalho de formação teórica, que vai à raiz da realidade econômica, social, política, educacional e cultural, do qual os autores são exemplos. Neste âmbito, trata-se de produzir nas massas uma subjetividade com base numa leitura não do senso comum pautado pelos agentes da dominação. Trata-se, como sinaliza Gramsci, da elevação intelectual da classe trabalhadora para que analise por si mesma a necessidade de superação do sistema capitalista.



A dimensão da ação política, com a tarefa de estar junto às lutas da classe trabalhadora em seus diferentes movimentos. Muitas delas parciais, mas fundamentais na construção de passos maiores no âmbito revolucionário. A luta dos movimentos sociais do campo e urbanos por direito à terra e à habitação como valores de uso, dos movimentos de igualdade de gênero e étnicos, já que só existe uma raça, a humana, é, por exemplo, parte desse processo revolucionário.



Uma Coleção que tem elementos de universalidade no conteúdo e no método de análise, mas que é produzida numa das sociedades capitalistas mais desiguais e violentas do mundo, mantida por uma classe burguesa antinacional, anticlasse trabalhadora e antidireitos elementares, tais como os do trabalho, da saúde e da educação. Classe esta que, em conluio com os centros hegemônicos do capital, mormente os do imperialismo norte-americano, mantém seus privilégios mediante ditaduras e golpes de Estado.



A produção desta Coleção coincide com um novo golpe de Estado, com novas estratégias com verniz de legalidade. O golpe já disse a que veio. Mediante o arbítrio legalizado está impondo a mais violenta investida sobre os direitos elementares da classe trabalhadora brasileira. “Gaudêncio Frigotto”.



Currículo Roberto Arruda



Professor assistente da Faculdade de Educação e Linguagem (Fael) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat/Campus de Sinop). Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPFH/UERJ). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Trabalho, Educação e Práticas Sociais (GEPTEPS/Unemat), do Grupo Projetos Integrados de Pesquisa em Trabalho, História, Educação e Saúde (THESE-UERJ/UFF/ EPSJV/FIOCRUZ) e líder do Grupo Rede de Pesquisador@s em Políticas Públicas, Estado e Formação Humana (REDE PPPEFH).


Por: Lygia Lima