Retomando uma parceria iniciada em 2001, a Universidade do Estado de Mato Grosso e a prefeitura de Cáceres se uniram para consolidar o Centro de Pesquisa de Limnologia e Biodiversidade do Pantanal (Celbe), localizado em terreno doado pelo município, numa área de 58 hectares entre a Baia de Cáceres e a Baia do Malheiros, em região alagável do município.
Durante reunião realizada na prefeitura na ultima sexta-feira (05.11), o reitor Adriano Silva e o prefeito Túlio Fontes acertaram a criação de uma equipe de trabalho para elaborar um projeto para captação de recursos ainda este ano, em Brasília.
A proposta será construída por um grupo composto pela Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Áurea Regina Alves Ignácio, pelas professoras Maria Antônia Carniello e Carolina Joana da Silva, do departamento de Biologia do Campus Jane Vanini, e pelo secretário de Indústria, Comércio e Planejamento, Adilson Reis.
O projeto também prevê a aquisição de um prédio anexo, onde a Universidade poderá implantar a estrutura física de gestão do Centro. A estruturação do local abre possibilidade para atrair investidores interessados na preservação do meio ambiente que compõem o pantanal, patrimônio da humanidade.
O reitor Adriano Silva reafirmou a intenção da Unemat promover um fórum para a discussão de um projeto estratégico de desenvolvimento para região sudoeste. “A região precisa delinear de forma bem clara qual é a sua vocação: mineração, turismo ou prestação de serviços, por exemplo. Com apoio do Governo do Estado, pretendemos criar comissões permanentes para a definição de ações para a região. A Unemat deve atuar como consultora para orientar nesse desenvolvimento”, disse.
Segundo prefeito Túlio Fontes, a estruturação do local está prevista no termo de doação da área feito em 2003. “Quando fizemos a doação, a nossa intenção era que a Unemat utilizasse o espaço para desenvolver estudos e pesquisas que ajudassem a preservar a nossa região que comporta 58% do pantanal Mato-grossense”, explicou.
Ele afirma que o local, também reforçará a busca de recursos para tratar o esgoto produzido em Cáceres. Atualmente, apenas 2% do esgoto da cidade é tratado antes de ser lançado no rio Paraguai.
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