Ações para o desenvolvimento do Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF) nos municípios de MT foram apresentadas pelo coordenador da Rede TRAF no estado e técnico da Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), Geraldo Donizete Lucio, na palestra Turismo Rural em Mato Grosso, que atraiu à comunidade e mobilizou os estudantes da Unemat na II Semana do Turismo, em Nova Xavantina.
A proposta de transformar a diversidade cultural do estado em produtos turísticos seria adaptada ao meio rural. Na baixada cuiabana, por exemplo, serão explorados aspectos típicos da vida do pantaneiro e do cuiabano. Ao Norte de MT, onde há uma forte influência da colonização sulista, seria aplicado um perfil diferente, observando outros costumes.
“Mas é fundamental que o pequeno produtor mantenha sua atividade no campo, sob pena de descaracterizar o seu produto. Inicialmente, o turismo rural é uma fonte de renda complementar, somente com a profissionalização poderá tê-lo como atividade principal”, observa.
Rede
O grupo de Mato Grosso da Rede TRAF - formada por 14 estados da País - foi fundado no ano passado. A Rede organiza-se em discussões por internet e em eventos destinados ao desenvolvimento da atividade turística na propriedade rural. Ela é coordenada pelo Ministérios do Desenvolvimento Agrícola e do Turismo e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
A linha de atuação é promover o turismo rural e dar condições ao desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais, promovendo a educação ambiental e o resgate e valorização da cultura regional. Para tanto, existem linhas especiais de crédito, incentivo à agroindustrialização, divulgação de rotas turísticas e ao desenvolvimento sustentável.
Atuação local
De acordo com Donizete, a finalidade da Rede é gerar uma nova fonte de renda ao trabalhador rural e oferecer a uma parcela da sociedade com poder aquisitivo baixo um atrativo turístico de qualidade que ela possa pagar. “O turista de classe alta pode até hospedar-se numa pequena pousada rural, porém o turista de classe baixa não pode pagar diárias de um grande resort”, confirma.
Ele menciona um projeto do entorno da Lagoa do Manso desenvolvido com três associações rurais do local, que vai gerar uma renda complementar e criar uma alternativa de lazer para pessoas com baixo poder aquisitivo. "Esse grupo não teria acesso pela marinas, o turismo no local ainda é bem elitizado", comenta.
O grande mérito da proposta da Rede, segundo Geraldo, é que o turismo rural agrega valor ao produto do trabalho do campo, amplia as possibilidades da atividade e contribui para o desenvolvimento da economia do Estado. "É uma cadeia que gera um impacto econômico e social na comunidade, isso é a Rede", conclui.
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