Comunidades Negras de Poconé realizaram no último final de semana (25) evento para comemorar o Dia da Consciência Negra. O encontro promovido com o apoio da Universidade do Estado de Mato que por meio do projeto de pesquisa “História e Memória: Comunidades Negras Rurais de Poconé”, Prefeitura Municipal, Conselho Estadual dos Direitos do Negro e Cooperativa de Serviços de Poconé (Procede) reuniu cerca de 250 pessoas de 17 comunidades quilombolas do município. Poconé é a cidade com maior número de comunidades quilombolas de Mato Grosso e realiza o encontro pelo segundo ano.
O encontro serviu para que os participantes fizessem um balanço do ‘º Encontro de Comunidades Quilombolas de Poconé, conhecessem um pouco mais sobre o Programa Brasil Quilombola do governo federal e os direitos fundiários, culturais e sócio-econômicos dessas comunidades. Catarino, membro da comunidade Capão Verde, aproveitou a oportunidade para apresentar os resultados da sua participação em evento que discutiu a saúde da população negra. Os presentes também discutiram as condições das comunidades negras e o que elas precisam cobrar para que a legislação vigente seja observada.
O vice-reitor da Unemat, Elias Januário, representantes do poder executivo municipal e estadual, ministério público, Ibama e do Conselho Estadual dos Direitos dos Negros, Incra, Conselho Estadual de Saúde, Sindicato de Trabalhadores Rurais de Poconé e de deputados estiveram presentes no evento, que foi considerado pelos participantes como um sucesso graças ao número expressivo de participantes. Teófilo Mendes da Silva, da Comunidade de Campina de Pedra, ressaltou que a definição de uma pauta de reivindicações e da escolha de uma Coordenação Executiva das Comunidades Negras Rurais de Poconé, que deverá negociar os pedidos como forma de promover o fortalecimento dessas comunidades é de importância singular para os quilombolas do município que deixaram de ter intermediários nos diálogos com os governos estadual e federal.
As atividades privilegiaram também a discussão sobre a resistência dos negros e o papel dos quilombos contra a escravidão, o racismo no Brasil e ainda a importância do movimento negro. Também houve várias apresentações culturais com demonstrações do cururu, siriri, capoeira e dança afro.
Lygia Lima – Assessoria Unemat com informações do projeto História e Memória da Unemat
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