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Centro-Oeste é a região que mais aprova a educação pública
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Esperança
Centro-Oeste é a região que mais aprova a educação pública
10/03/2011 15:49:54
por Coordenadoria de Comunicação Social

De acordo com a pesquisa do Ministério da Educação (MEC), mais de 62% da população que mora na região Centro-Oeste do Brasil acredita que a educação pública melhorou. De acordo com o estudo, as avaliações mais positivas por parte de jovens podem estar associadas à ampliação do acesso à educação básica, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que, de acordo com o está entre os cursos que mais crescem no país; e à ampliação do acesso à educação superior, por meio de diversos programas. A educação pública brasileira está melhor. Pelo menos é o que mostra o resultado do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgado em fevereiro de 2011 pelo Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (Ipea), realizado anualmente, o SIPS procura captar a opinião e a avaliação da população brasileira sobre políticas e serviços públicos em diversas áreas, entre elas a educação.

A Unemat faz parte deste salto da educação no Mato Grosso, são inúmeros projetos que criam acessibilidade aos egressos na universidade e geram um desenvolvimento ativo na vida profissional o que ocasiona um aumento substancial na qualidade de vida e uma modificação cultural em cadeia. Através de um formando, uma família inteira usufrui das descobertas e melhoramentos sociais.

A cerca de 15 anos as chamadas “Parceladas” colocaram um tijolo nesta reestruturação educacional no Mato Grosso, irradiando a educação por lugares ditos inóspitos.

Esse apelido de Parceladas tem um nome de registro grande e pomposo que explica um pouco as suas principais características: Projeto de Formação em Rede Serviço e Continuada: Licenciaturas Plenas Parceladas.

Criada em 1992, no médio Araguaia o projeto contava com professores de excelentes currículos que se iam até o interior mato-grossense monitorar os futuros professores. A idéia-mãe que gerou as Parceladas não nasceu na Universidade. Surgiu como resposta a uma forte reivindicação dos costumes do Projeto Inajá, curso de habilitação e formação de professores leigos para o Magistério (2º grau), nos contextos rural e indígena, na região Nordeste do Estado, cujo trabalho foi realizado em convênio de algumas prefeituras com a Secretaria Estadual de Educação e a Unicamp, que assumiu a coordenação pedagógica do Projeto, com base numa reflexão teórico-metodológica construtivista. Os coordenadores e professores do Inajá adotavam várias estratégias , mas a principal delas foi a observação através da vizinhança.

Ao terminar o curso, em outubro de 1989, os cento e setenta e seis formandos exigiam continuar os estudos, em terceiro grau, mas questionavam as características dos cursos existentes na região. Chamada para discutir essa questão, a Unemat e a Secretaria de Estado de Educação, em dezembro de 1990, organizou o Primeiro Seminário de Expansão do Ensino Superior Estadual, do qual participaram trinta municípios e do qual resultou também a elaboração do primeiro Projeto Licenciaturas Plenas Parceladas e a formação de uma equipe que devia, ao mesmo tempo, pensar o projeto a partir das propostas dos seminários e articular os municípios que entrariam no consórcio. O primeiro campus a se instalar foi o do Médio Araguaia, com sede Luciara, região nordeste de Mato Grosso, onde aconteceu o Projeto Inajá, depois disto o caminho para a educação foi seguindo naturalmente, regado com muito suor e força de vontade.

Atualmente são ofertados os cursos de licenciaturas plenas em Letras, Matemática, Pedagogia, História e Biologia no interior do estado, exclusivamente para professores em exercício do Magistério e que ainda não tiveram a oportunidade de se qualificar para a profissão que exercem, através de um curso superior.

 O que é Inaiá?

Nome de uma índia brasileira (origem Tupí). Segundo folclore brasileiro, Inaiá era uma linda índia que reinava nos bosques e matas do Brasil como uma representação da mulher, símbolo da beleza, poesia e força para nunca desistir. Por isto a palmeira de até 20 metros, nativa do Brasil (Da Amazônia ao Centro Oeste) ganhou este nome. Possui estipe anelado, com ótimo palmito, folhas dispostas em cinco direções, e por mais que seja podada, encontra forças para continuar viva e crescer.

 

 

 

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