Cerca de 150 pessoas, entre acadêmicos e estudantes secundaristas da cidade, reuniram-se no centro cultural, próximo a praça Barão do Rio Branco, no centro de Cáceres, às 19h30, para assistir a palestra de Margareth Rago, livre-docente da Universidade de Campinas (Unicamp), que analisou o tema “História, Globalização e Sexualidade”.
De acordo com Rago, um dos pontos centrais do debate é chamar a atenção dos alunos sobre a importância da História, para que serve e a que se presta. Ela diz que a Ciência tem a função de deslegitimar o presente ao invés de afirmar a condição humana e seu comportamento ao longo dos tempos. “A história tem que mostrar que nunca foi assim, que sempre foi diferente. A nossa maneira de ser nasceu em algum momento e pode mudar”, assegura.
Luciene Neves Santos, assessora da pró-reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), mencionou o prazer em receber os acadêmicos da Universidade, tanto os calouros como os veteranos. “Este é um momento de encontro e reencontro, brindado com o cálice do conhecimento, um líquido tão precioso”, disse.
A autora do livro “Os prazeres da noite – prostituição e código da sexualidade feminina” – retorna a Cáceres após um primeiro contato há cinco atrás. “Tenho gratas lembranças da cidade e é interessante estabelecer um novo “intercâmbio cultural”, afirma.
Dessa vez, a “matéria-prima” sob análise no intercâmbio foi a sexualidade. O fenômeno social, segundo Margareth, encontra nos dias de hoje um momento crítico em decorrência de uma extrema exposição do erótico na mídia. “A maneira como se vive a sexualidade, ou melhor, não se vive; pode mudar. Nós podemos um comportamento sexual diferente e ainda criar outros, menos preconceituosos”, avalia.
Professora na rede pública de ensino, formada em 2001 no curso de História, Leonilde Maria Capellan observa que o tema sexualidade ainda encontra resistência dentro da sala de aula e um dos motivos apontados por ela, além da dos tabus que o tema envolve, seria a falta de informação acerca do assunto.
O evento, voltado aos acadêmicos de História, foi organizado pelo departamento do curso e promovido pelo Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (Icsa). Paulo César Ferreira da Cunha, diretor do Icsa, durante o evento fortaleceu a mensagem de apoio do Instituto aos acadêmicos da Unemat.
“Eventos dessa natureza colaboram nos debates com professores e colegas, em casa; com os familiares, e são de extrema importância para formação de uma opinião à respeito do assunto”, avalia Gimerson Ferreira de Souza, acadêmico do 2º semestre de História.
Na abertura, o pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, Marcos Francisco Borges, anunciou a abertura de licitação para a construção do museu de Arqueologia e deu as boas-vindas, em nome do reitor Taisir Karim, aos acadêmicos do curso de história na abertura do ano letivo.
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