Na sexta-feira próxima (18.08), os professores Paulo Alberto dos Santos Vieira e Antônio Eustáqui de Moura (Unemat de Cáceres) tomarão posse como conselheiros, respectivamente titular e suplente, do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (CEDN), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setec).
De acordo com Paulo Alberto, o vínculo mais estreito com a Setec vai possibilitar uma maior contribuição e estimular ações que tenham como público-alvo a população afro-descendente no estado de Mato Grosso. “Estaremos levando propostas de ações em três eixos básicos: arte e cultura, terra e trabalho, educação e saúde”, comenta.
O Conselho tem por finalidade promover, em âmbito estadual, políticas que assegurem ao negro condições de “liberdade e igualdade de direitos, sua plena participação nas atividades políticas, econômicas e culturais”. O CEDN é composto por 16 membros. Desses, oito são representantes do poder público e oito de entidades não-governamentais. Os professores da Unemat integram ao conselho como representantes governamentais, indicados pela Reitoria da Universidade devido ao trabalho de políticas afirmativas que vêm desenvolvendo na Instituição.
O professor Paulo Alberto dos Santos Vieira, coordena o Núcleo de Estudos sobre Educação, Gênero, Relações Raciais e Alteridade (Negra) da Unemat. O NEGRA tem como objetivo realizar ações pedagógicas de ensino, pesquisa e extensão sobre relações raciais e disseminar estudos sobre esta temática. É o núcleo responsável pela política de cotas, acesso e permanência de acadêmicos afro-descendentes na Universidade.
Já o professor Moura, atualmente, está à frente do projeto de pesquisa “História e Memória: comunidades negras rurais de Poconé-MT”.
A solenidade de posse dos Conselheiros acontecerá no dia 18.08.06, às 14h30 na Sala do CEDN, em Cuiabá. Os professores foram nomeados no dia 08.08.06 por Ato Governamental nº 10.881/2006, publicado no Diário Oficial.
Políticas afirmativas na Unemat:
As políticas afirmativas desenvolvidas na Unemat servem de referência para o Brasil. É uma Universidade que inovou ao construir o primeiro curso superior dedicado exclusivamente a acadêmicos indígenas, reservar 25% do total das vagas a estudantes negros e ofertar graduação em Agronomia para integrantes de Movimentos Sociais do Campo.
Danielle Tavares- Assecom/Unemat
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