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ProfHistória - Cáceres

Sobre (Mapa da página | Voltar)

Universidade: Universidade do Estado de Mato Grosso "Carlos Alberto Reyes Maldonado"
Câmpus Cáceres
Unidade  (Faculdade/Pró-Reitoria): FACH- Faculdade de Ciências Humanas
Categoria do Programa: Mestrado Profissional em Rede
Site do Programa:

http://portal.unemat.br/profhistoria-caceres

E-mail do Programa  profhistoria@unemat.br
 Telefone  +55 (65) 3221-0527
Código CAPES do Programa: 31001017155P1
Conceito 5
Área de Concentração:

ENSINO DE HISTÓRIA

Linhas de Pesquisa:
 
SABERES HISTÓRICOS EM DIFERENTES ESPAÇOS DE MEMÓRIA
LINGUAGENS E NARRATIVAS HISTÓRICAS: PRODUÇÃO E DIFUSÃO
SABERES HISTÓRICOS NO ESPAÇO ESCOLAR
Link Sucupira: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/viewPrograma.jsf?popup=true&cd_programa=31001017155P1
COORDENAÇÃO DO PROFHISTORIA-CAC
Email setorial: profhistoria@unemat.br - Telefone: (65) 3221-0527

 

REGIANE CRISTINA CUSTÓDIO
Coordenadora do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ensino de História - PROFHISTÓRIA
Ramal: (65) 3221-0527

 

CARLOS EDINEI DE OLIVEIRA
Vice - Coordenador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ensino de História - PROFHISTÓRIA
Ramal: (65) 8129-3503

 

1. Sobre o ProfHistória

O Programa de Mestrado Profissional em História (ProfHistória), oferecido em rede nacional, é um curso presencial que conta com a participação de Instituições de Ensino Superior, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este Programa tem alcance nacional e objetiva, a médio prazo, ser um instrumento importante de formação continuada dos professores da Educação Básica brasileira, que atuam na disciplina escolar História.

A escolha da Universidade Federal do Rio de Janeiro deve-se a sua experiência na participação em formas associativas de pós-graduação, a exemplo de vários MINTERs e DINTERs PRONEXs, PROCADs etc. Além disso, participam do projeto docentes vinculados a três programas de pós-graduação da universidade, sendo dois em História e um em Educação.


2. Histórico do curso

Em maio de 2007, no Fórum de Coordenadores de Pós-graduação em História, discutiu-se sobre materiais didáticos para a Educação Básica e, mais especificamente, seu reconhecimento como produção dos professores dos Programas de Pós-Graduação. Na ocasião, havia alguma resistência de que a pós-graduação assumisse responsabilidades com a Educação Básica, devendo restringir-se à pesquisa científica produzida no seu âmbito. Entretanto, superado o estranhamento inicial, organizou-se um Grupo de Trabalho sob a coordenação dos Profs. Drs. Marieta de Moraes Ferreira (UFRJ) e José Rivair Macedo (UFRGS) para discutir como as iniciativas e as produções voltadas para a Educação Básica poderiam ser consideradas nas avaliações dos Programas de Pós-graduação pela CAPES. Nesse grupo, integraram-se os Prof. Drs. Surama Conde Sá Pinto (Universidade Severino Sombra), Keila Grimberg (UNIRIO), Regina Maria da Cunha Bustamante (UFRJ), Joana Neves (UFPB) e Cláudia Engler Cury (UFPB). Em maio do ano seguinte, no âmbito do mesmo Fórum, houve a apresentação da Profª Dª Marieta de Moraes Ferreira sobre o mercado de livros didáticos no Brasil e a necessidade de um maior envolvimento da comunidade científica com esse tipo de produção, no sentido de superar os distanciamentos entre o ensino escolar de História e as inovações trazidas pelas pesquisas dos Programas de Pós-graduação. Fez-se, neste mesmo ano, o encaminhamento de sugestões à Direção da ANPUH e à CAPES, que valorizavam a interação entre Universidade e Escola em diferentes frentes, tais como: 1) na formação inicial: compromisso da Pós-graduação com o desenvolvimento das Licenciaturas em diferentes modalidades (presencial, semipresencial e educação à distância); 2) na formação continuada: lato sensu / extensão, voltada para a formação de professores; 3) no impacto da produção do Programa na graduação, produção didática, utilização pública e escolas; 4) no envolvimento dos Programas de Pós-graduação nas políticas públicas educacionais em diferentes níveis; 5) na participação dos docentes dos Programas nas políticas de inserção dos alunos de Ensino Médio na pesquisa universitária (Iniciação Científica Júnior, Jovens Talentos etc.); 6) na elaboração de livros didáticos avaliados pelos Programas do MEC (PNLD, PNLEM); 7) na elaboração, organização e difusão de livros paradidáticos e outros materiais didáticos em diferentes mídias (CD / DVD / websites etc.). Nas discussões do Grupo de Trabalho do Fórum de Coordenadores de Pós-graduação em História, a proposta da formação de um mestrado profissional em Ensino de História já era aventada, entretanto, não havia ainda consenso sobre o assunto no âmbito mais geral do próprio Fórum.

Em 2012, o projeto do ProfHistória começou a se materializar. Ele nasceu do interesse de um grupo de professores do estado do Rio de Janeiro pela proposta da CAPES relativa à criação de Programas de Pós-graduação (mestrado) Profissionais em rede nacional. A proposta foi inicialmente apresentada pela Profª Dª Marieta de Moraes Ferreira (UFRJ) e desenvolvida por docentes vinculados a seis instituições do Rio de Janeiro, a saber: Alexandre Fortes (UFRRJ), Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro (UFRJ), Carmen Teresa Gabriel Anhorn (UFRJ), Felipe Magalhães (UFRRJ), Giselle Martins Venâncio (UFF), Helenice Aparecida Bastos Rocha (UERJ), Keila Grinberg (UNIRIO), Luis Reznik (PUC-Rio), Marcelo de Souza Magalhães (UNIRIO), Márcia Chuva (UNIRIO), Márcia de Almeida Gonçalves (UERJ), Mariana Aguiar Ferreira Muaze (UNIRIO), Rebeca Gontijo Teixeira (UFRRJ) e Regina Maria da Cunha Bustamante (UFRJ). Esse grupo inicial foi responsável pela elaboração do Projeto e do Regimento do Programa de Mestrado Profissional de Ensino em História (ProfHistória) que, posteriormente, agregou novos colaboradores do Rio de Janeiro e de outras regiões do país. No total, participam docentes vinculados a seis instituições de ensino superior da região Sudeste do país; cinco da região Sul; uma da região Nordeste; e uma da região Norte.

Sob este formato em rede, existe a precedência do Mestrado Profissional em Matemática (PROFMAT), já implantado e coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No Brasil, atualmente, existem três programas aprovados de Mestrado Profissional na Área de História: o "Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais", da Fundação Getúlio Vargas; o "Mestrado Profissional em História", da Universidade Federal do Rio Grande e o "Mestrado Profissional em Ensino de História: Fontes e Linguagens", da Universidade Federal de Caxias do Sul. Os dois últimos estão voltados especificamente para a Área de Ensino de História. Ainda que se possa destacar a relevância e o pioneirismo dessas iniciativas, estes programas têm impacto local. A proposta do mestrado profissional em rede nacional visa ampliar o número de docentes da Educação Básica a serem beneficiados, bem como possibilitar intercâmbios entre universidades interessadas em apoiar este tipo de formação continuada de professores.


3. Caracterização do curso

Nível: Mestrado Profissional

Nome: Ensino de História

Objetivos do Curso/Perfil do profissional a ser formado:

O público alvo do curso de mestrado profissional em História é composto por professores da Educação Básica que atuam com a disciplina escolar história. A capacitação de docentes em nível de Mestrado Profissional, como pretende o ProfHistória, tem como meta mais ampla contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de História na Educação Básica no país.

O ProfHistória busca, também, concretizar os seguintes objetivos:

1. Qualificar os mestrandos/docentes para desenvolver múltiplas competências comunicativas dos alunos em ambiente online e off-line;

2. Oferecer subsídios para a utilização de estratégias de mediação em distintos enquadramentos em sala de aula;

3. Fornecer instrumental para que os mestrandos/docentes possam conduzir o processo de avaliação crítica da realidade em suas múltiplas facetas;

4. Desenvolver com os mestrandos/docentes estratégias para estimular a capacidade de verificação da fidedignidade das informações históricas, levando em consideração sua origem, o momento e o contexto de sua produção;

5. Oferecer subsídios para o reconhecimento do potencial patrimonial dos espaços urbanos e rurais para o ensino de História na Educação Básica;

6. Propiciar a reflexão sobre a centralidade da dimensão temporal dos eventos e da ação humana, bem como sobre a sua transposição didática;

7. Instrumentalizar os docentes da Educação Básica a fim de elaborar material didático inovador que lance mão, quando conveniente e relevante, de recursos tecnológicos à disposição.

Com esses objetivos em mente, e considerando as múltiplas tendências teórico-metodológicas e uma perspectiva transdisciplinar, o ProfHistória busca a formação continuada de professores de História voltados para a inovação na sala de aula, ao mesmo tempo em que, de forma crítica e responsável, busca incrementar a reflexão acerca de questões relevantes sobre diferentes usos da informação de natureza histórica presentes contemporaneamente na sociedade. O profissional a ser formado precisará responder aos desafios educacionais do Brasil contemporâneo, considerando os princípios fundamentais da construção da educação histórica.

Total de Créditos para Titulação:

Disciplinas: 28

Tese/Dissertação: 5

Outro: 6

Periodicidade de Seleção: Anual

Descrição sintética do esquema de oferta do curso:

Para atender à formação básica e específica, o ProfHistória prevê um processo de seleção baseado em prova escrita, com a finalidade de avaliar o nível de conhecimento em História e a capacidade de leitura e escrita. Essa etapa será conduzida por uma Comissão de Avaliação Nacional.

Uma vez selecionados, os alunos do ProfHistória deverão cursar 2 (duas) disciplinas obrigatórias; 4 (quatro) disciplinas optativas vinculadas a qualquer uma das linhas de pesquisa e 1 (uma) eletiva; e 2 (dois) seminários, sendo um de pesquisa e outro tutorial. O seminário de pesquisa é uma disciplina na qual o aluno deverá desenvolver seu projeto de trabalho final; o seminário tutorial é composto pelos encontros de orientação entre o aluno e seu professor-orientador.

Com relação às disciplinas obrigatórias, haverá uma Coordenação Nacional responsável por encaminhar a discussão sobre como será a prova de avaliação da disciplina, tanto em relação ao conteúdo quanto aos aspectos metodológicos.

A oferta das disciplinas optativas e dos seminários, por seu turno, levará em conta as especificidades das instituições associadas.

O trabalho final tem por objetivo traduzir o aprendizado ao longo do percurso de formação, bem como gerar conhecimento que possa ser disseminado, analisado e utilizado por outros profissionais dessa área nos diferentes contextos onde são mobilizadas formas diversas de representação do passado.

A natureza desse trabalho final, a despeito do formato que possa vir a assumir, deve traduzir obrigatoriamente as três dimensões abordadas ao longo do curso:

(i) a apropriação dos estudos e debates recentes sobre as temáticas trabalhadas;

(ii) a criticidade em termos do conhecimento e práticas acumuladas na área; e

(iii) as possibilidades de produção e atuação na área do ensino de história que contribuam para o avanço dos debates e a melhoria das práticas do profissional de história dentro e/ou fora da sala de aula. Para tal ele constará de duas partes: uma parte crítico-analítica (dimensões i e ii) e uma parte propositiva (dimensão iii).

O produto final pode assumir diferentes formatos como: texto dissertativo, documentário, exposição; material didático; projeto de intervenção em escola, museu ou espaço similar, a condição que incorpore as três dimensões anteriormente explicitadas.

O trabalho final será realizado e avaliado em duas etapas. A primeira etapa corresponde ao exame de qualificação, que consiste da apresentação e defesa do projeto de trabalho final, que deve contemplar necessariamente a parte crítico-analítica do curso. Trata-se de um texto acadêmico no qual é preciso constar: a explicitação e justificativa do tema e problema de pesquisa; os objetivos do trabalho e as interlocuções teóricas privilegiadas bem como o plano que especifica e justifica o formato do trabalho final pretendido. Essa etapa deve estar concluída até o final do terceiro semestre, quando o aluno deverá apresentar e discutir o trabalho com uma banca formada por três professores, sendo um o orientador.

A segunda etapa corresponde ao trabalho final propriamente dito, em um dos formatos estabelecidos em conjunto com o professor-orientador, que deverá ser defendido até o final do quarto semestre do curso. A defesa é feita em arguição pública por banca qualificada composta por três professores doutores, sendo um deles o orientador e tendo a participação de ao menos um professor externo ao Programa.

Desta forma, a organização curricular terá o seguinte formato:

1 º Semestre:

Teoria da História (60h)

História do Ensino de História (60h)

Eletiva 1 (60h)

2º Semestre

Eletiva 2 (60h)

Eletiva 3 (60h)

Eletiva 4 (60h)

3ºSemestre

Eletiva fora do curso (60h)

Seminário de pesquisa (45h)

4º Semestre

Seminário tutorial (45h)

Defesa do trabalfho final


 


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